– Já não há paciência … para quem acha que tem todas as certezas do mundo. Para a crueldade humana. Para pessoas que não abarcam a diferença.
– Detesto… a violência, a falta de respeito e de empatia.
– A ideia… inquestionável, de que o amor é o caminho.
– Questiono-me se… o ser humano será capaz de voltar a encontrar o equilíbrio com a natureza.
– Adoro… fazer parte da felicidade dos outros. Conseguir, de alguma forma, inspirar alguém. Adoro a natureza e os animais. Abraços, o cheiro a terra molhada, o mar e o nevoeiro. Um chá de erva príncipe e limão, num dia de inverno. Adoro acordar cedo e saborear o café, sem pressa. Uma boa conversa com amigos. A simpatia e a generosidade de estranhos. A calma que me traz o artesanato. A infindável magia dos livros.
– Lembro-me tantas vezes… de sonhar acordada e ser feliz com isso.
– Desejo secretamente… que exista uma máquina do tempo. Com boa música, um livro e um copo de vinho tinto, para ajudar na travessia.
– Tenho saudades… de conseguir dormir 8 horas seguidas.
– O medo que tive… antes de entrar em palco, depois de me esquecer do texto no espectáculo anterior.
– Sinto vergonha alheia… quando vejo a falta de respeito e de ética de determinados políticos, nos debates da assembleia.
– O futuro… não se adivinha.
– Se eu encontrar… um trevo de quatro folhas, não o apanho. Olho para ele com admiração e deixo-o ser livre e feliz com a sua raridade.
– Prometo… ganhar coragem para reunir o que tenho escrito (poesia e contos) e publicar um livro.
– Tenho orgulho… de quem falha e volta a tentar. De todos os seres criativos que não desistem, apesar da falta de apoios, da falta de estabilidade e reconhecimento. Tenho orgulho dos criativos que todos os dias se mostram vulneráveis e sensíveis. Que, sem pudores, abrem a porta do seu mundo e nos convidam a entrar.
Uma salva de palmas.