Já não há paciência… para a falta de paciência. Para a vontade de tudo ser imediato. Por norma, quando é rápido e instantâneo torna-se fútil e descartável.
Detesto… complexos de superioridade. Não sabemos, nem nunca vamos saber tudo. Na área onde actuamos, podemos saber um pouco mais que os outros, mas só podemos melhorar e crescer em ouvi-los.
Questiono-me se… um dia iremos ter mais apoios para mais desportos para além do futebol e chegar a um patamar desportivo olímpico de excelência, capaz de mais medalhas.
Adoro… o futebol de formação. Há algo diferente no futebol de formação. Quem se dedica exclusivamente a este percebe do que falo.
Lembro-me tantas vezes… da primeira vez que o Estádio Municipal de Leiria teve mais de 10.000 espectadores num jogo da União de Leiria. Fazer parte desse momento e ter feito parte da equipa que o fez acontecer tornaram esse ano e esse momento em particular inesquecíveis.
Desejo secretamente… que em Portugal cada vez mais se apoie o clube da terra. É a nossa identidade.
Tenho saudades… de jogar futebol. Apesar das funções agora serem outras, o balneário e estar dentro das quatro linhas são as melhores sensações.
O medo que tive… de ter um burnout. Escolhi um caminho que sabia que ia ser duro, estive perto disso por não perceber que tem que existir um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. E que o trabalho nunca pode ser um hobby.
Sinto vergonha alheia… quando os clubes do Top 3 em Portugal se queixam de arbitragens. O que hão de dizer os outros quando jogam contra eles.
O futuro… será certamente risonho. Seja em que área for. Sou um optimista por natureza.
Se eu encontrar… o Ricardo (ex-guarda redes da Seleção), digo-lhe que foi a vê-lo na televisão que me inspirou a ir para o futebol.
Prometo… só prometer aquilo que depende de mim. O mundo é demasiado imprevisível para prometermos algo que não depende exclusivamente de nós.
Tenho orgulho… em ter representado clubes históricos e ter conseguido adicionar “umas linhas” a essa história.