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Home Viver

Festival A Porta. Uma nova morada, a mesma missão: pessoas e lugares

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 7, 2024
em Viver
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Festival A Porta. Uma nova morada, a mesma missão: pessoas e lugares
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Pela primeira vez fora do centro histórico de Leiria, A Porta ocupa as ruínas do Convento dos Capuchos e começa já no próximo domingo, 9 de Junho, com a promessa de uma celebração colectiva da memória e de um amanhã imaginado em conjunto.

Há uma oportunidade única: até Janeiro de 2025, decorre o prazo para o início da exploração da concessão atribuída a privados que, de acordo com o investimento aceite pelo Governo, visa instalar um hotel de quatro estrelas e 50 quartos, com zonas de acesso público e um centro interpretativo da história do edifício, que já soma 372 anos.

Por outro lado, a organização lembra a carta de princípios que está na origem do festival, em 2014, na Rua Direita: “abrir locais abandonados e trazê-los para a esfera da comunicação e da comunidade”.

No cenário do Convento dos Capuchos, a ondamarela vai estrear um novo espectáculo de co-criação desenvolvido ao longo dos últimos dias, em Leiria, com músicos, cantores e elenco sem experiência profissional. “Trabalhamos sempre no cruzamento entre a prática artística, os lugares e as pessoas”, diz Ana Bragança, do colectivo oriundo de Guimarães, que procura materializar o conceito de democracia cultural. “O ser humano é um ser criativo. Acreditamos muito nesta ideia: em cada pessoa, um artista”.

Na performance de música, palavra e movimento, para ver domingo, às 20:30 horas, Ana Bragança e Ricardo Baptista propõem explorar a “identidade do grupo” e a sua “relação com a cidade” e “com aquele bairro em particular”. Com “uma dimensão activista” e outra “mais imaginativa”, de “desejo e de futuro”.

Da Eurovisão para os Capuchos

Com 20 concertos, em mais do que um palco, a acabar até à meia-noite, e algumas actuações, em horário posterior, na Stereogun, destaca-se a presença de iolanda, vencedora do último Festival da Canção e décima classificada no concurso da Eurovisão, B Fachada, e, de Espanha, o projecto La Furia, da rapper Nerea Lorón Diaz. No cartaz surgem também King Kami, 800 Gondomar, Maria Reis, Silvino Branca, Hause Plants, Sónia Trópicos, Bia Maria + Xtinto (em residência artística), Hetta, Casal Maravilha, Quimeras D’Mel, Lua de Santana, margô, MALVA, MEIA/FÉ, Diadorim, Wheels e Dispirited Spirits.

Como em edições anteriores, o Festival A Porta oferece muito mais, entre 9 e 16 de Junho. E para todas as faixas etárias, de crianças a seniores. A Feira Bandida, que funde os conceitos de mercado, feira de autores e venda de garagem de cariz comercial, artístico ou social; jantares e almoços temáticos, em casa de pessoas que se voluntariam para serem anfitriãs, à volta de uma refeição cozinhada por um chef convidado, com direito a “sobremesa” cultural, que pode, ou não, ser um concerto; Conversas sobre o papel das empresas na cultura, a sexualidade no feminino e o impacto das artes na regeneração da malha urbana; as duas actividades transPORTA-te, Luz e Natureza, em que os participantes se deslocam para um destino mistério e experienciam um programa intimista previamente desconhecido; e acções Music Declares Emergency de sensibilização para as alterações climáticas, além da Portinha (para os mais novos, com performances, concertos, oficinas e contos) e das 1001 Portas (para os adultos, com poesia, teatro, dança, ginástica, ioga e workshops, entre outras possibilidades). No serviço educativo, este ano reforçado, as propostas incluem uma aula, um piquenique ou um peddy-paper.

Só as actividades transPORTA-te e os jantares temáticos são pagos, de resto, todo o festival é gratuito. Em 2023, segundo a organização, A Porta atraiu 15 mil visitantes.

Investimento de 4,5 milhões de euros?

Quanto à reabilitação do Convento dos Capuchos, antigo hospital militar, arrecadação regimental e aviário, desocupado há décadas, em 2019, na assinatura do contrato para 50 anos, com uma renda anual de 40 mil euros, o Governo anunciou que um grupo de empresários iria ali investir 4,5 milhões de euros. A construção do edifício que dá o nome ao bairro iniciou-se a 8 de Abril de 1652 e a utilização pela ordem religiosa remonta a 29 de Abril de 1657.

B Fachada: “Sou sempre o punk no palco”

Nunca define o alinhamento e escolhe o repertório no momento, em sintonia com o público. “Estou sempre a medir a temperatura e a decidir para onde é que aquilo vai”. B Fachada é um dos destaques do Festival A Porta em 2024 e, além do álbum Rapazes e Raposas, o mais recente, deverá tocar, no Convento dos Capuchos, também “repertório antigo” com as canções “que as pessoas pedem”, por exemplo, “Kit de Prestidigitação” ou “Estar à Espera ou Procurar”, ambas de 2009. E, ainda, versões de Zeca Afonso, como “Coro da Primavera”, “Vejam Bem” ou “Os Fantoches de Kissinger”. É uma relação de década e meia que não tem fim à vista, diz ao JORNAL DE LEIRIA. “Encaro esse trabalho quase como um doutoramento prático que tenho estado a fazer em Zeca e que eventualmente há-de culminar numa gravação extensa”.

No Festival A Porta, será B Fachada só com guitarra e voz, “mais concentrado na letra”, que considera “a parte mais importante” da experiência. “A música sai muito naturalmente e muito intuitivamente e não tenho intenções de intelectualizar; a letra, é no fundo, onde está a magia”. Sozinho, mas, ainda assim, do rock. “Sou sempre o punk no palco”, comenta. “Estou ali para o pessoal se lembrar do que está a acontecer e estou bastante satisfeito com esse papel”.

Destaques dos primeiros dias
 
Concertos de margô, 800 Gondomar, xtinto + Bia Maria, domingo, 9 de Junho, depois das 19 horas.
 
Jantares temáticos com Rui Lemos (vencedor do Masterchef 2024, segunda, 10), Rafael Ferreira (terça, 11) e César Vitorino (quarta, 12)
 
1001 Portas, início no domingo, 9, com destaque para O Convento e a História, redescoberta orientada por Carlos Vieira
 
Portinha, início no domingo, 9, inclui hora do conto “João e o som da lua” com Márcia Vieira
 
Conversa “O que têm as empresas a ver com a cultura nas cidades?”, domingo, 9, pelas 17:30 horas, com Catarina Vieira, João Mota e Anabela Graça
Etiquetas: Festiva A PortaLeiria
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