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Home Opinião

Dynamic Capabilities: Um recurso regional em Leiria

Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria por Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria
Janeiro 1, 2025
em Opinião
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O século XXI foi aberto com o ataque às Torres Gémeas que mudou a face do terrorismo mundial, depois veio a crise financeira internacional, a pandemia, o regresso dos conflitos na Europa e no Médio Oriente, o ressurgimento dos nacionalismos e, de forma mais regular, os eventos climáticos extremos.

As alterações dos contextos mundiais são mais frequentes e isso impõe constantes ameaças às empresas. Tal como na selecção natural das espécies em Darwin, em que as alterações das condições de existência dão origem às variações que permitem a adaptação para a sobrevivência, as mudanças contínuas do meio envolvente impõem desafios de adaptabilidade constantes às empresas no sentido de se manterem vivas e competitivas.

O processo contínuo de adaptação da empresa ao meio pode ser enquadrado nos princípios das Dynamic Capabilities – a capacidade propositada de criar, ampliar ou modificar os seus recursos base. E isto não quer dizer que a empresa passe a fazer algo melhor do que já fazia, mas sim fazer diferente.

As Dynamic Capabilities reúnem competências organizacionais e de gestão numa lógica de aprendizagem e inovação. Fazer ajustamentos evolutivos na empresa adaptados às mudanças de mercado onde a empresa actua.

Há quatro tipos de forças de contexto ambiental que podem estimular ajustamentos evolutivos no âmbito das Dynamic Capabilities: qualidade, custos, procura de mercado e concorrência. Por exemplo, a reestruturação do sector dos veículos automóveis para a China trouxe ameaças ao sector dos moldes na região ao nível da concorrência, custos e mercado.

Como deve o sector reagir e adaptar-se em termos de ajustamentos evolutivos? Provavelmente, deverá encaminhar-se para as novas tendências nos moldes: digitalização, sensores, inteligência artificial, internet das coisas, impressão 3D, novos materiais amigos do ambiente. Trata-se de, a partir de uma ameaça, utilizar as forças internas da empresa (Dynamic Capabilities) e aproveitar novas oportunidades do mercado.  

A pergunta seguinte que se impõe é: a região de Leiria é um território facilitador de Dynamic Capabilities? Sim, é! Os recursos das organizações não são apenas os que estão sob o seu controlo (físicos, humanos, financeiros e organizacionais). É possível criar recursos através de alianças e aquisições, isto é, a partir de projectos interactivos e colaborativos.

O conhecimento criado a partir da relação Empresa/Academia é um recurso, um activo intangível capaz de potenciar vantagem competitiva sustentável às empresas, na medida em que é criador de valor, é único e, durante algum tempo, inimitável. O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) – talvez, futuramente, transformado em Universidade – desempenha um papel fundamental na formação de um Sistema Científico e Tecnológico (SCT) para a criação, fomento e transmissão de conhecimento com utilização eficaz no sistema produtivo da economia.

Havendo um SCT regional coeso, interactivo e inovador, o território de Leiria apresenta-se como uma plataforma de alavancagem competitiva das empresas, espaço de atractividade de mão-de-obra qualificada e especializada e de novos investimentos. Ou seja, Leiria torna-se um território a partir do qual as empresas podem utilizar recursos de Dynamic Capabilities e de respostas evolutivas às constantes modificações do contexto externo.  

O ADN de Leiria é a sua dinâmica empreendedora. Mas a única certeza do mundo empresarial é a frequência das incertezas. A empresa é um organismo vivo e, tal como na sobrevivência das espécies de Darwin, a sua permanência no tempo depende de mudanças adaptativas orientadas pelas Dynamic Capabilities – um manancial de recurso estratégico existente na região.         

Etiquetas: academiacooperaçãodesafiosempresasinovaçãoLeiriaMárcio Lopesopiniãoregião de Leiria
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