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Home Opinião

Mais que um dia, uma semana

Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora por Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora
Dezembro 20, 2024
em Opinião
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Todos os dias, todos os meses, se celebram várias coisas. A nível nacional e internacional. O objetivo: alertar para um problema do mundo ou enaltecer uma conquista. Em novembro, mais que um dia, celebra-se uma semana. A semana mundial para a consciencialização da resistência aos antibióticos.

O assunto é tão pertinente que a Organização Mundial da Saúde dedica-lhe toda uma semana. Em conjunto, a União Europeia enfatiza ainda o tema com o dia europeu do antibiótico, celebrado no último dia dessa semana mundial. O objetivo: alertar para este importante problema de saúde pública. Que a todos toca. Direta ou indiretamente. E de formas que por vezes não conhecemos.

Não é só a nível da saúde humana que se usam antibióticos, e não é só no setor da saúde que os encontramos. Há alguns anos, os antibióticos eram usados de forma intensiva na indústria pecuária. Adicionavam-se aos alimentos dos animais para promover o seu crescimento. Na verdade, o que faziam era evitar infeções e contaminações, e por isso os animais cresciam mais depressa.

Esta utilização intensiva provocava uma consequente disseminação destes antibióticos para o ambiente, através dos efluentes gerados nestas indústrias. Incluindo a aquacultura. E tínhamos assim elevadas doses de antibióticos em todo o ambiente e a entrar em vários níveis da cadeia alimentar.

Era assim óbvio que ingeríamos doses elevadas de antibióticos através dos diversos e diferentes alimentos. Com isso, as bactérias com quem coabitamos, sobretudo as que colonizam o nosso intestino, eram expostas a estes antibióticos e “aprendiam”. Aprendiam a defender-se dessa agressão, desse veneno, em doses não letais, permitindo-lhes tempo para a eles se adaptarem.

E quando chegava a altura de termos que tomar um antibiótico, pelo infortúnio de alguma infeção, a probabilidade de termos em nós, nas bactérias que nos colonizam, a maquinaria de defesa contra eles, e desta ser rapidamente adquirida, e usada, pelas bactérias patogénicas (aquelas causadoras da infeção) era maior. E a infeção não se resolvia.

Felizmente a indústria pecuária europeia reconheceu este problema e adotou várias medidas para minimizar este ciclo. Leis europeias para controlar o uso de antibióticos nesta indústria foram emitidas. E respeitadas. E por isso o que agora comemos na Europa é mais seguro. Mas faltam ainda muitas outras conquistas. E por isso, e para isso, uma semana inteira se continua a dedicar a este tema. E mesmo já em dezembro é sempre boa altura para o lembrar.

Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: antibióticoscampanhainfecçãoinvestigadoraLeiriamédicamedicamentosOMSopiniãoprevençãoregião de LeiriasaúdeSónia Pereiraveterinária
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