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Home Sociedade

Bolo-rei, gelado de medronho e aspirina de sabugueiro. Autóctones voam abaixo do radar

admin por admin
Dezembro 2, 2023
em Sociedade
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Bolo-rei, gelado de medronho e aspirina de sabugueiro. Autóctones voam abaixo do radar
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A sustentabilidade é, cada vez mais, um conceito incontornável no nosso dia-a-dia.

Faz cada vez menos sentido adquirir frutas e matérias-primas que atravessam o globo em navios e aviões poluentes, quando no local onde vivemos existem espécies autóctones com o mesmo potencial que, por desprezo, desconhecimento ou desmazelo não valorizamos.

Os medronheiros e os sabugueiros são apenas dois exemplos destas espécies que, a pouco e pouco, estão a ficar sob o foco dos empreendedores.

O medronheiro faz parte da paisagem do planeta pelo menos desde a extinção dos dinossauros.

Trata-se de um arbusto arbóreo extrema- mente resistente e que até prolifera em condições extremas.

A maior parte dos portugueses já ouviu falar nele e nos seus frutos, os medronhos, mas sempre com uma névoa que faz dele uma espécie quase mística e provocadora de bebedeiras, reais ou imaginadas.

O fruto rico, vermelho e com características antioxidantes é um dos favoritos do Rui Lopes, nutricionista, investigador no CiTechCare do Instituto Politécnico de Leiria, que dedicou parte da sua vida a procurar maneiras de o rentabilizar.

Começou com experiências com pão de medronho e, depois disso, deu largas à imaginação.

No ano passado, lançou um requintado bombom de medronho e este ano, destinados ao mercado Horeca – hotéis, restaurantes e cafés – a aposta, a partir do início do ano, serão dois gelados de medronho.

“Um com sabor natura e outro com boost aromático”, explica.

Antes, porém, a pensar já na quadra que se avizinha, será possível adquirir bolo-rei de medronho em algumas super–ícies comerciais escolhidas.

“A primeira será, a partir de Dezembro, o Coviran, anuncia Rui Lopes.

O medronheiro ocorre naturalmente em 100% do território nacional, e o seu fruto tem um alto potencial antioxidante, maior do que o do açaí, fazendo com que o seu consumo seja benéfico para a saúde.

Rui Lopes é proprietário da empresa Medronho & Canela, spinoff do IPL, criada para dinamizar a comercialização do “Pão Medronho”, criado por si e abrir a porta a outros produtos de inovação alimentar e nutricional.

Sabugueiro, esse conhecido

Numa acção de formação sobre silvicultura, António Mendes ouviu Bruno Cardoso, director da ONG Inovterra, associação para o desenvolvimento local, falar da cultura do sabugueiro (Sambucus nigra) e ficou fisgado com a ideia e possibilidade de adoptar uma nova cultura e instalá-la nos seus terrenos, que teria facilidade de escoamento a nível internacional.

“Quando os outros continuavam a falar do pinheiro-manso ou medronheiro, o Bruno Cardoso levou o sabugueiro para a apresentação.”

António iria descobrir que a árvore de flores aromáticas e frutos negros, comum na região de Leiria, é muito procurada pelas indústrias têxtil, farmacêutica e alimentar.

Além disso, a principal empresa transformadora e exportadora de baga de sabugueiro está sediada no Parque Industrial Manuel da Mota, em Pombal.

“Falei com o Bruno, que é de Tarouca, região onde a cultura está estabelecida há séculos, investiguei o assunto, fiz as contas e comecei a plantar sabugueiro”, conta.

A maioria dos cidadãos já beneficiou das propriedades medicinais deste arbusto, quando tem uma dor de cabeça.

“A flor é utilizada, por exemplo, na composição da aspirina, e os frutos são destinados para as indústrias alimentar e têxtil, para servir como corante,” explica Bruno Cardoso.

A baga de sabugueiro chegou a ser usada como corante e componente do Vinho do Porto, uma prática que o responsável recorda ter sido proibida pelas autoridades nacionais, apesar de alguns produtores assegurarem que o aditivo, devido às suas propriedades antioxidantes, era uma mais-valia.

O sabugueiro é muito resistente a pragas e à cada vez menor disponibilidade de água.

Ocorre em todo o território nacional e, caso seja regado, a produção de frutos aumenta em 30%.

Após a plantação, bastam quatro anos para atingir a produção plena.

No nosso País, contabilizam-se 600 produtores, que exploram 450 hectares.

À volta de 99% da produção destina-se à exportação para países como a Alemanha e Países Baixos, que são os principais mercados, como explica Bruno Cardoso.

“É uma pena não ser explorado. Na verdade, encontramos muitos produtos no mercado, que incorporam sabugueiro nacional e depois importamos. O valor acrescentado vai para os países para onde exportamos”, lamenta.

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