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Home Viver

Da Matemática à Educação Física, bombos dão ritmo ao ensino

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 24, 2023
em Viver
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Da Matemática à Educação Física,  bombos dão ritmo ao ensino
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Uma vez por semana, duas turmas do 4.º ano da Escola Básica Guilherme Stephens e duas turmas do 4.º ano da EB1 da Ordem deixam as secretárias, os lápis e as borrachas, para se deslocarem à sede da Associação Tocándar, no Parque Mártires do Colonialismo, onde pegam nos bombos e, com sorriso rasgado, bebem de outras aprendizagens.

Desenvolvido desde o início do ano lectivo pelo professor Paulo Tojeira, fundador dos Tocándar, este projecto inovador, dirigido ao público mais novo, congrega mais-valias do ponto do vista da integração social e da aprendizagem, e já conquistou alunos e docentes, ansiosos por vê-lo replicado por mais escolas da Marinha Grande.

Coordenação física, concentração e noção rítmica são algumas das competências estimuladas através da percussão, que estão a ser transportadas para o contexto lectivo, em disciplinas como Matemática, Educação Física ou Musical.

Aurora Silva, de 8 anos, é [LER_MAIS]uma das alunas que, à luz desta iniciativa, ficou a conhecer os bombos e o projecto do professor Tojeira. O futuro de Aurora bem pode passar por dar aulas de Português, como aspira a estudante, mas o sonho das letras não a demove de querer saber mais de percussão. “Gosto muito de tocar tambor. E já tenho aqui uma amiga nova.”

“Gosto de aprender e de treinar”, conta também Gabriel Borges, de 9 anos, que diz saber todas as músicas, e que gosta particularmente de ajudar o professor a orientar os meninos com os instrumentos.

“Tenho paixão pela música”, confessa Inês Lopes, de 9 anos, que depois deste primeiro contacto com os bombos, gostava de aprender a tocar guitarra, piano e violino.

Susana Batista tem vindo a acompanhar os seus alunos a estas aulas de percussão e não tem dúvidas sobre os ganhos desta participação. “Adquirem maior concentração, atenção e sentido rítmico, num momento que é divertido, e por isso nem se apercebem do que estão a aprender”, salienta a professora.

“Sem estar com eles todos os dias, o professor Paulo Tojeira identificou nas crianças as suas necessidades de apoio à concentração e de outras estratégias que devem ser trabalhadas na escola”, observa Susana Batista.

Hélder Lopes, professor que esta semana substituiu o colega, conhece pela primeira vez o projecto. “Fiquei admirado e acho que devia ser alargado a outros anos lectivos.”

“Responsabilidade, respeito, espírito de grupo e disciplina” são alguns dos valores promovidos nesta aula”, constata o docente.

A inclusão é uma das vertentes deste projecto que tem especial valor para Susana Batista, que tem em mãos turmas de grande diversidade cultural, que integram crianças que não falam Português e que têm necessidades educativas especiais.

“Foi-nos dito que no segundo semestre será possível transportar até à associação as turmas de escolas mais distantes deste agrupamento”, partilha a professora, com entusiasmo.

Paulo Tojeira explica que o seu objectivo, já proposto à autarquia, era mais ambicioso e passava por levar a percussão a todas as escolas do concelho, onde um monitor dos Tocándar pudesse coadjuvar o professor da turma numa parte da componente lectiva dedicada à música. Um trabalho que seria analisado, com impactos avaliados, que resultaria em apresentações públicas regulares, na quadra do Carnaval, e que a médio prazo implicaria a aquisição de mais instrumentos.

Sem que a resposta tivesse chegado, a associação conseguiu fazer avançar o projecto neste formato diferente, onde cabe às escolas transportar os alunos à sede dos Tocándar, contextualiza o professor.

“Formação musical, iniciação na componente rítmica, estimulação da coordenação manual e pedal, capacidade de concentração e disciplina” são algumas das mais-valias deste projecto, que Paulo Tojeira ainda espera poder vir a replicar em várias escolas.

E a partir deste projecto seria possível criar uma orquestra infantil de percussão no concelho, acrescenta o professor.

Os sonhos de Paulo Tojeira não se esgotam no público mais jovem. O professor pretende ainda recuperar o projecto Kotándar, iniciado na Asurpi, na Marinha Grande, dirigido aos idosos, e criar também um Centro Municipal de Artes, onde seja possível aglutinar música, teatro, dança e artes circenses.

Trajecto
Mais de 5 mil jovens envolvidos
 
A Associação Tocándar nasceu na Marinha Grande, em 2000, e teve início como projecto de contexto escolar. Ao longo de 23 anos, envolveu mais de 5 mil jovens (tendo mais de mil pertencido às orquestras principais). E muitos desses aprendizes são hoje monitores, acompanhando Paulo Tojeira na dinamização desta iniciativa de carácter pedagógico, artístico e de integração social. Espectáculos em todo o País e no exterior e vários CDs lançados fazem parte do longo portfólio desta associação.
Etiquetas: associaçãoMarinha GrandemúsicaTocándarViver
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