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Home Opinião

Música | Nick Cave and the Bad Seeds

João Brilhante, promotor cultural por João Brilhante, promotor cultural
Novembro 15, 2024
em Opinião
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Música | Nick Cave and the Bad Seeds
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Uma onda Nick Cave, tipo canhão da Nazaré, invadiu as redes sociais após o concerto do passado dia 27 de outubro. Aí está mais uma prova de que o algoritmo também depende de nós. Se mostramos interesse em Nick Cave, recebemos publicações sobre ele e tudo à volta. Se gostarmos de lixo, recebemos lixo. Simples.

O dito concerto, realizado na Meo Arena, foi magnifico. No entanto, a polarização também chegou ao Nick Cave: de um lado os que foram ao concerto, uma ala mais alinhada com o mainstream e que diz ter visto o melhor concerto das suas vidas, “um Deus em palco”, “I love Nick Cave”, “nunca vi nada assim”, “lindo”, “maravilhoso”, coiso e tal, e do outro lado, a ala dura que diz conhecer o Nick Cave com os Birthday Party ou antes disso, que viu os Bad Seeds ao vivo em 1988, “quando ainda eram bons”, que tudo mudou com saída do Blixa Bargeld e por aí afora. Para certos melómanos é difícil ver o Nick Cave ser admirado em 2024 por tanta gente. Compreendo, mas no meio daquela sala praticamente esgotada havia, certamente, muita malta que acompanha a carreira de Nick Cave desde o início. Talvez a maioria.

Eu não via Nick Cave and the Bad Seeds ao vivo desde 2005, ano em que tocaram no Festival Benicàssim. Não calhou. Não por fazer parte da ala dura, mas simplesmente por distração ou estar ocupado com outros sons e afazeres, sei lá eu. Mas no outro dia, um camarada de longa data ligou-me a dizer que tinha convites para o espetáculo e se eu não queria ir. Pois que agradeci do coração e fui (convidar um amigo para um concerto de Nick Cave é um belo gesto de amizade). Fui e voltei com a sensação de ter visto um artista superlativo, que já não rasga a camisa em palco como rasgava, mas que soube adaptar-se muito bem ao mainstream, mostrando sempre criatividade (álbuns novos com frequência) e revisitando os clássicos com muito power, sem cair no “dantes é que era bom”. Atrevo-me a dizer que Nick Cave terá chegado ao nível de David Bowie ou Leonard Cohen. Muito lá em cima.

E de tantos momentos inesquecíveis deste concerto, como “The Mercy Seat” ou “Papa Won’t Leave You, Henry”, não me esquecerei tão depressa de Nick Cave a dançar “O Wow O Wow (How Wonderful She Is)” com as imagens de Anita Lane projetadas nos ecrãs, numa bonita homenagem à artista que morreu em 2021.

E quando o concerto já ia longo, Nick Cave diz “é tarde, muito tarde, existencialmente falando”. Podes crer, caro Nick, “From Her to Eternity” já tem 40 anos. Parece que foi ontem.

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