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Home Opinião

Uma bênção

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Julho 13, 2025
em Opinião
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Bem podia ter sido só mais um exercício de horror a semana passada não tivesse sido uma verdadeira bênção ter reparado, momentaneamente que seja, a dignidade do humano e a confiança nos valores básicos de respeito e solidariedade entre pessoas.

Entre a suprema hipocrisia dos políticos na governação das nações ocidentais perante as guerras em curso e o genocídio do povo palestiniano, as declarações patéticas de Paulo Rangel, a inenarrável postura dos governos da NATO perante os Estados Unidos, cujo chefe corporiza na perfeição para além do espanto – chefe que, convém recordar, enquanto primeiro ministro dos Países Baixos já tinha deixado claro o teso que era ao referir-se aos países do sul em plena grande crise da Troika, nomeadamente nós e os gregos, como aqueles a quem não se devia dar nem mais um tostão porque gastávamos tudo em mulheres e vinho.

Uma vergonha isto tudo. Um nojo. A semana onde um gigantesco espectáculo de necrofilia tomou conta do espaço da informação institucionalizada até náusea. Mais uma vergonha. A semana onde no Parlamento nacional o governo e os partidos que o sustentam se juntaram ao discurso neofascista do Chega contra a imigração, alimentando a ignorância e a estupidez em intervenções crescentemente xenófobas e racistas de inacreditável desprezo pelo outro.

A semana também já agora em que o utente deixa a sua condição de pessoa e passa a ser definitivamente um coisa, uma peça num mecanismo de trabalho, pelo menos no discurso dos protagonistas enunciados acima sobre a Lei da Greve.

Bem pode pensar uma pessoa que está meses à espera de uma consulta, horas à espera de uma ambulância, quase eternamente por um lugar na cresce ou no jardim de infância, por crédito razoável para comprar uma casa, por condições mínimas para sair de casa dos pais e tanta outra coisa, bem pode pensar que é um utente traído nos seus direitos porque não é. É outra coisa.

O Festival Nascentes que tomou conta da aldeia das Fontes entre os dias 2 e 6 deste mês é rigorosamente o contrário disto tudo. Um extraordinário momento de partilha e companheirismo de todas as cores tamanhos e feitios, muito para além da música, muito para além do rio. Uma bênção. 

Etiquetas: Cortesespectáculofestivalinformaçãojornal de leiriaLeiriaLuís MourãoNascentesnáuseaopiniãotelevisãovergonha
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