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Home Opinião

Declínio populacional

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Junho 9, 2024
em Opinião
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Se as previsões atuais estiverem corretas, 2064 será o primeiro ano em séculos em que o número de nascimentos será inferior ao número de óbitos. Na maioria dos países a população irá sofrer um declínio, já que a taxa de fertilidade mundial atingirá 1,7 pontos (abaixo dos 2,1 de taxa de reposição natural) – e se todos os países estiverem na mesma situação, a imigração não resolverá estes problemas. As despesas com pensões e hospitais aumentarão a pressão fiscal, uma vez que com cada vez menos trabalhadores e ideias, o crescimento económico pode colapsar, enquanto a dívida pública aumentará.

Segundo o The Economist, os países mais ricos irão gastar, em 2050, cerca de 21% do seu PIB anual com os idosos (em comparação com 16% em 2015). Um quarto desse valor será destinado a pensões e o restante para saúde e apoios sociais. Mesmo que os avanços com a medicina e a IA reduzam parte dessa despesa, o impacto não será significativo.

Curiosamente, a América e a Europa têm mais tempo para se preparar do que a Ásia Oriental, que já começa a sentir a pressão. A população da Coreia do Sul começou a diminuir nos últimos quatro anos e continuará a cair por décadas – até 2036, haverá o dobro de coreanos com mais de 65 anos do que com menos de 18. Se o crescimento da dívida e o seu encargo (juro) for superior às taxas de crescimento do PIB, as dívidas e os seus encargos escalarão para um ponto insustentável.

Os governos ocidentais podem tomar medidas para suavizar o impacto utilizando políticas monetárias credíveis que tranquilizem os investidores, controlando déficits e ajustando as pensões. A OCDE sugere que os governos terão de aumentar a idade de reforma em cinco anos até ao final do século.

No mundo atual seria talvez possível criar medidas que vão ao encontro do aumento da idade da reforma e/ou diminuição das pensões, mas quando os mais velhos forem a maioria da população será praticamente impossível.

Ora, estes dados colocam em perspetiva uma das grandes controvérsias atuais, quer na europa, quer em Portugal, que é o aumento significativo da imigração. Sem este aumento, a situação nacional e europeia seria terrível, mas partidos populistas e eleitores pouco informados alimentam ilusões de um mundo sem migração – o que constituiria uma medida terrível para o futuro económico da Europa.

Mas a maioria dos seres humanos reage de forma imediata e emocional (como o mundo atual, dominado pelas redes sociais, parece demonstrar), por oposição a um planeamento de muito longo-prazo. Alguns movimentos políticos e sociais ficaram exímios em explorar essas reações imediatas, com prejuízo em relação a decisões que impactam o futuro de todos nós, quer seja no que toca ao declínio populacional, quer seja a mudança climática.

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: ásiachinadeclínio populacionaleuropaocidenteopiniãopopulaçãoStart Up Leiria
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