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Home Opinião

Porque protestam os agricultores?

Ana Pires, Doutorada em Eng.ª do Ambiente por Ana Pires, Doutorada em Eng.ª do Ambiente
Março 23, 2024
em Opinião
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No mês de Fevereiro ocorreram diversos protestos organizados pelos agricultores um pouco por toda a Europa, com maior ênfase em França. Mas porque protestam os agricultores? Os agricultores europeus contestam as políticas europeias, nomeadamente as relacionadas com o Pacto Ecológico Europeu, que pretende limitar o uso de químicos e manter terras em pousio ou manter características improdutivas em 4 % das suas terras aráveis.

Para a implementação de tais medidas, a UE condicionou o acesso aos apoios da PAC ao cumprimento de tais medidas. Os agricultores defendem que tais medidas reduzirão o seu negócio, pois os seus produtos ficarão mais caros do que os importados de países fora da EU1 . Haverá necessidade destas limitações?

As limitações surgem da necessidade de recuperar os solos agrícolas europeus, pois encontram-se degradados e com perda de biodiversidade. Muitos destes problemas resultam da actividade agrícola e da pressão para satisfazer a crescente procura de alimentos como práticas de agricultura intensivas, monoculturas, poluição causada por produtos químicos (como pesticidas, metais pesados, fitofármacos, plásticos).

Também devemos ter em mente que a actividade agrícola é responsável por mais de 10 % das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), resultantes da libertação de metano e óxido nitroso2 , pelo que se justifica o uso de práticas agrícolas que libertem menos GEE. Na tentativa de acalmar os protestos, a Comissão Europeia já introduziu um regulamento que concede uma isenção parcial aos agricultores europeus da regra de condicionalidade aplicável às terras em pousio.

Os agricultores que cultivam culturas fixadoras de azoto e/ou culturas secundárias sem produtos fitofarmacêuticos em 4% das suas terras aráveis serão considerados como cumpridores do requisito de boas práticas. A criação de medidas para reduzir as emissões de GEE e promover a protecção do ambiente farão parte do novo “normal”, não só na agricultura como também na indústria. A sustentabilidade é já uma parte importante dos modelos de negócio e terá de ser incluída na tomada de decisão, para que o crescimento económico seja, também, sustentável. 

Etiquetas: agricultoresagriculturaAna Piresefeito estufaeuropaLeirialimitesMarinha Grandenormasopiniãoprotestosquímicosregião de LeiriasoloterraUnião Europeia
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