O Município de Leiria aprovou, na terça-feira, o projecto para a construção da Escola Básica Integrada de São Romão, com um custo estimado em 3,7 milhões de euros. A edificar em frente ao complexo de ténis, a nova escola terá capacidade para 171 crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo.
“É uma obra necessária e urgente, face à sobrelotação das escolas no centro da cidade, nomeadamente, da Guimarota”, assume Anabela Graça, vereadora da Educação, frisando que se trata de uma zona residencial com “grande concentração” de pessoas.
“Precisamos de uma resposta adequada às famílias, de proximidade às pessoas”, alega a autarca, que lembra que o terreno em causa, com cerca de 4.900 metros quadrados, é propriedade do município e já estava, em sede de alvará do loteamento, destinado a este fim. Sem se comprometer com uma data para o início da obra, agora lançada a concurso, a Anabela Graça reconhece que será “o mais urgente possível”.
O projecto prevê a construção de sete salas, três para jardim de infância e quatro para o 1. ciclo, de um campo de jogos coberto, de biblioteca e de 39 lugares de estacionamento no exterior. O edifício funcionará com “uma rótula central”, onde funcionarão os serviços comuns aos dos níveis de ensino e que fará a separação entre o jardim de infância e as salas do 1.º ciclo, explica a memória descritiva do projecto.
Ao longo do gradeamento, será plantada vegetação, “maioritariamente autóctone”, de forma a “requerer baixa manutenção” e a fazer ensombramento para o campo de jogos e para o zona do parque infantil.
Apesar de votar a favor, Álvaro Madureira, vereador independente eleito pelo PSD, criticou a localização “dentro de uma urbanização”, defendendo que o município devia ter optado por um terreno “mais aberto”, mesmo que isso significasse “fazer aquisições” e “esperar mais algum tempo”.
“Não podemos fazer a escola de São Romão na Bidoeira ou na Mata dos Marrazes”, ironizou o presidente da câmara. Gonçalo Lopes salientou que o terreno em causa tem “boas acessibilidades” e fica numa zona habitacional. “No dia em que [a nova escola] estiver a funcionar vai encher. Temos de avançar com rapidez, porque está a ser muito necessária”, reforçou.