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O Santuário de Fátima e a Universidade Católica Portuguesa assinam, esta segunda-feira, um protocolo que prevê a criação de uma cátedra em estudos de Fátima e de um prémio internacional, a atribuir anualmente a alunos de mestrado e de doutoramento nos domínios das Ciências Sociais e das Humanidades.
Os termos do protocolo foram revelados no sábado, pelo reitor do Santuário, Carlos Cabecinhas, durante a conferência de imprensa que marcou o arranque da peregrinação internacional aniversária de Outubro, que, segundo dados da instituição, juntou na Cova da Iria cerca de 180 mil pessoas.
Segundo o reitor, a direcção da Cátedra Estudos de Fátima: Religião e Sociedade “será paritariamente partilhada entre a UCP e o Santuário”, e a partir dela serão desenvolvidos projectos sobre Fátima. Entre as iniciativas previstas está a promoção de um curso em formato ‘e-learning’, “com o objectivo de promover a leitura científica do fenómeno, atingindo formandos à escala internacional”.
Será ainda organizada ‘Escola de Verão’ (‘Summer School’) internacional sobre Fátima, a realizar no Santuário, ficada no “estudo das dinâmicas sociais e religiosas nas sociedades contemporâneas, com particular acentuação na mariologia, dirigida a alunos universitários de diferentes nacionalidades”, avançou Carlos Cabecinhas.
O protocolo prevê também a integração de recursos humanos qualificados do Santuário e da UCP em projectos científicos e educativos das respectivas instituições, “bem como a colaboração em projectos de criação artística e conservação e restauro do património do Santuário”.
“É nossa convicção que este é um passo importante para a valorização de ambas as instituições”, afirmou Carlos Cabecinhas, sublinhando que os vários pontos previstos no protocolo serão alvo de regulamentos específicos “em ordem à sua implementação e concretização”.
O protocolo é assinado, esta segunda-feira, às 17:30 horas, n a sede da Universidade Católica, em Lisboa. Nessa ocasião, será também proferida a conferência “Guerra e Paz no Século e na Mensagem de Fátima”, por José Miguel Sardica, historiador e docente da UCP.
