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Home Opinião

O carro chinês

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Janeiro 21, 2024
em Opinião
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Nos últimos anos assistimos a um fenómeno que pode redefinir a base competitiva industrial global – a ascensão meteórica dos fabricantes de carros chineses. Recentemente, a empresa chinesa BYD superou a Tesla em vendas de veículos elétricos. Mas mais importante é o facto de a China ter exportado mais de 5 milhões de carros em 2023.

Há apenas cinco anos, a China exportava apenas um quarto dos carros do Japão, o maior exportador mundial na época. Hoje, a história é dramaticamente diferente. Com vendas impressionantes de EVs e uma tecnologia cada vez mais avançada, a China está pronta para dobrar a sua participação no mercado global até 2030.

Este crescimento não é apenas um testemunho da capacidade industrial da China, mas também sinaliza uma mudança significativa no centro de gravidade do setor automóvel. Os carros chineses (e as suas baterias e fábricas das mesmas) aparentam ser mais avançados tecnologicamente, mais baratos e até, em alguns casos, mais fiáveis do que os das marcas europeias e americanas (as estimativas apontam que, em 2023, cerca de 20% dos carros vendidos globalmente foram elétricos).

Para a Europa e os Estados Unidos, o avanço chinês representa tanto um desafio quanto uma oportunidade. Enquanto políticos e fabricantes de carros ocidentais podem ser tentados a erguer barreiras protecionistas, como tarifas e outras restrições, a verdade é que a história nos ensina que a competição externa (como aconteceu com os carros japoneses e coreanos) força as empresas europeias e americanas a serem melhores e mais inovadoras (algo urgente, sobretudo na Europa, onde os fabricantes se tornaram complacentes, desenham péssimas estratégias e gastaram as suas energias em lobbying completamente errado).

No contexto da transição para a energia limpa e da necessidade urgente de reduzir as emissões de carbono, os EVs chineses oferecem uma alternativa acessível e de alta qualidade. Com preços significativamente mais baixos do que seus equivalentes ocidentais, eles têm o potencial de acelerar a adoção de veículos mais verdes em todo o mundo.

Mas tudo isto tem um lado negro, sobretudo para a região onde vivemos – caso os fabricantes europeus não consigam recuperar a tempo (e o autor deste texto tem sérias dúvidas, já que esta é uma questão que depende de conhecimento e competências centrais na área das baterias e software, que os fabricantes europeus simplesmente não têm), toda a cadeia de valor automóvel europeia irá sofrer de forma grave, arrastando com ela as nossas empresas (algo a que já assistimos).

Fechar os olhos para falar de “qualidade” dos carros chineses, é cometer o erro de quem, nos anos 70, dizia o mesmo sobre as marcas japonesas. Sendo assim, resta-nos ser capazes de reinventar e ser mais competitivos em novas áreas. 

Etiquetas: automóvelcarrochinachinêsconcorrênciaeconomiaeléctricoempresaseuaeuropajapãoLeiriaMarinha Grandemoldesopiniãoregião de LeiriaVítor Hugo Ferreira
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