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O encerramento da urgência obstétrica do hospital de Leiria, que vigora até às 9 horas do dia 19, “foi programado há mais de um mês” para dar uma respostas “mais consistente” na área da Ginecologia/Obstetricia à população, garante a Unidade Local de Saúde da Região de Leiria.
Em comunicado, a instituição esclarece que o “planeamento temporal foi o mais adequado”, tendo sido “articulado” com o Ministério da Saúde e com as unidades de saúde envolvidas no apoio à prestação de cuidados. Até ao momento, “os encaminhamentos têm decorrido dentro da normalidade e a funcionar como previsto”.
Sobre a escolha do Centro Materno e Infantil do Norte (Porto) para os partos programados, a ULSRL alega tratar-se da “melhor solução”, uma vez que “não havia resposta pública nem privada na zona centro do País. Desde o encerramento da urgência de Leiria, já houve quatro grávidas da região a ter bebés naquela unidade.
“A ULSRL compreende o impacto emocional que a questão da distância geográfica pode ter nos futuros pais, mas esta foi a proposta mais adequada para um parto com segurança e dignidade”, lê-se naquele comunicado, no qual a instituição refere que as parturientes encaminhadas para o para o Porto e as suas famílias “estão satisfeitas”. O transporte das grávidas é assegurado pela ULSRL, que assume também alojamento para o/a acompanhante de cada grávida.
No comunicado, a ULSRL esclarece ainda que, apesar do fecho daquela urgência, continua a garantir “toda a actividade assistencial programada na área da Ginecologia/Obstetrícia”, nomeadamente, o acompanhamento e os cuidados prestados às grávidas e utentes no âmbito da consulta externa e das cirurgias desta especialidade.
Na mesma nota, as utentes e grávidas da área de influência da ULSRL são aconselhadas a ligarem previamente para a Linha SNS Grávida – 808 24 24 24, para serem encaminhadas, antes de se deslocarem para qualquer unidade de saúde. “É através desta linha que receberão todo o apoio especializado e encaminhamento para a unidade mais apropriada, accionando, se necessário, o transporte em viatura médica até à unidade hospitalar mais próxima”, salienta a ULSRL. Em situações de emergência, “o contacto deverá ser realizado directamente para o 112”.
