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Ágora: De volta ao castelo para dar palco a outros mundos com mulheres pioneiras e festa cigana

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Agosto 1, 2024
em Viver
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Ágora: De volta ao castelo para dar palco a outros mundos com mulheres pioneiras e festa cigana
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A médica Carolina Beatriz Ângelo fica na história do país como a primeira mulher a votar – no dia 28 de Maio de 1911, durante a eleição da Assembleia Nacional Constituinte – e é a protagonista do espectáculo para o público infanto-juvenil que Cláudia Gaiolas apresenta no domingo, 4 de Agosto, no castelo de Leiria, com início às 17:30 horas, integrado no ciclo Antiprincesas e na temporada de programação Ágora, em que a actriz participa pelo terceiro ano consecutivo.

Para se tornar pioneira e notícia até na imprensa estrangeira, Carolina Beatriz Ângelo precisou de uma sentença de tribunal, que se sobrepôs ao parecer da Comissão de Recenseamento, desfavorável, apesar de a lei de 1911 conceder o direito de voto aos chefes de família ou maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever – requisitos que preenchia, por ser viúva e ter formação superior. Morreu volvidos quatro meses. Em 1913, o Governo fez publicar novas regras em que explicitamente só os cidadãos portugueses do sexo masculino podiam ser eleitores de cargos legislativos. O voto feminino como realidade jurídica em Portugal (mas com restrições) só aparece a partir de 1931.

Também a Disney mudou

Menos princesas, mais rainhas. Menos barreiras, mais territórios de visibilidade. O ciclo Ágora regressa ao castelo com um cartaz de concertos, artes performativas, artes visuais e oficinas que dá palco a diferentes perspectivas. São três fins-de-semana, de Agosto a Outubro, um em cada mês, para cruzar a memória, o presente e o que há-de vir, com curadoria da Omnichord / Ccer Mais.

O primeiro episódio de 2024, nos dias 3 e 4 de Agosto, traz a Leiria (sábado, 18:30 horas) outra mulher que está a desbravar caminho: Marta Pereira da Costa, considerada a primeira mulher a tocar profissionalmente guitarra portuguesa no fado, que também explora outros territórios, como o jazz, a world music ou o cante alentejano. Com dois álbuns editados, toca regularmente em grandes palcos internacionais e em Novembrou gravou um concerto Tiny Desk para a National Public Radio (NPR), nos Estados Unidos.

A abertura, no entanto, acontece uma hora antes (17:30) e cabe a Angélica Salvi, a harpista espanhola, radicada no Porto desde 2011, que se dedica à improvisação e à música contemporânea. “A presença feminina tem muito a ver com quebrar esse tempo dos castelos” e “das princesas que são salvas por príncipes”, explica o programador do Ágora, Gui Garrido. “Também a Disney mudou” e no processo de “perceber como o mundo se vai moldando” o papel da arte e da cultura “tem de ser transformador”. A fortaleza transforma-se em zona de acolhimento e usam-se “pedras para criar uma ponte”, que procura ser “transversal”.

Arte por computador

A primeira tarde fecha (19:30 horas) com La Familia Gitana, grupo de músicos do Bairro do Fim do Mundo, em Cascais, que promete festa com música e cultura cigana. Entretanto, logo no sábado, nas cisternas, fica disponível a obra Interfluxos, uma instalação interactiva gerada por computador, que reage aos movimentos e à presença de pessoas, da autoria de João da Fonseca, artista natural de Leiria que está de regresso a Portugal após 10 anos a viver na Alemanha, onde trabalhou para marcas como a IBM, a Sony ou a Adidas. “O que vai ser exposto é um programa escrito por mim que está a correr em tempo real”, comenta. “Há uma co-criação entre mim, o público e o software”.

No domingo, o Ágora proporciona (16 horas) a oficina infanto-juvenil Novos Habitantes do Castelo, e pelas 18:30 horas, acontece o concerto de encerramento da residência artística de Paulo Bernardino (clarinete) com Eduardo Cardinho (vibrafone).

Maior proximidade

Os concertos do Ágora em 2024, segundo Gui Garrido, seguem “duas linhas curatoriais”. Por um lado, música “onírica, exploratória, experimental” e “assumidamente instrumental”, com “mais espaço para ver o horizonte e viajar”. Por outro, sonoridades provenientes de “várias geografias” e protagonistas que “desconstroem” lugares e tradições. Muitos deles, trazem um cunho político.

Este ano, a Omnichord desafia o público a conhecer “outros cantos e recantos” do castelo com a ocupação pelo Ágora de “um ou outro” contexto que é novidade em relação a edições anteriores. “Voltamos a uma escala menor”, adianta Gui Garrido. “Uma escala de maior proximidade”.

Para os meses seguintes, estão anunciados Niño de Elche e Raül Refree, artistas provenientes de Espanha que já trabalharam, por exemplo, com Rosalía, também Alabaster Deplume (saxofonista inglês de jazz com milhões de reproduções nas plataformas de streaming), a experimentalista catalã Marina Herlop, o alemão Julius Gabriel, e, ainda, as leirienses Surma e Inês Condeço, que vão colaborar numa residência artística.

Etiquetas: ÁGORAAngelica SalvicasteloCcer MaisLeiriaomnichord
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