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Cinema e TV | Isto é uma coisa a ver: Gran Torino

Elsa Margarida Rodrigues, professora e escritora por Elsa Margarida Rodrigues, professora e escritora
Dezembro 6, 2023
em Opinião
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Cinema e TV | Isto é uma coisa a ver: Gran Torino
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Gran Torino, realizado e protagonizado por Clint Eastwood, é um filme de 2008 que está disponível na HBO. Para quem nunca viu, o filme começa com o funeral da esposa de Walt Kowalski (Clint Eastwood), um imigrante polaco, veterano da guerra da Coreia, amargo e conservador. Desligado dos filhos e dos netos, com os quais não se identifica nem criou laços, vive sozinho, na companhia de uma cadela, num bairro envelhecido habitado por imigrantes asiáticos e afro-americanos. Passa os dias sentado no alpendre a beber cerveja e é frequentemente visitado pelo padre que, a pedido da esposa falecida, tenta prestar-lhe apoio espiritual, o que Walt recusa de forma pouco delicada.

Na casa ao lado da sua vive uma família hmong à qual pertence Thao (Bee Vang), um jovem sossegado a quem os gangues do bairro assediam. Um dos gangues, liderado pelo primo de Thao, pressiona-o para se juntar a eles e, incapaz de recusar, Thao acede a roubar o Gran Torino de Walt numa espécie de ritual de iniciação. Traumatizado pela experiência da morte nos três anos que passou na guerra da Coreia, Walt quase dispara sobre Thao quando o descobre a assaltar a sua garagem, mas acaba por nada fazer contra o jovem, que foge. Depois do fracasso de Thao, o gangue volta a insistir na sua adesão e será Walt quem o irá defender. Como agradecimento, a família começa a levar-lhe oferendas que deixa nas escadas do alpendre. Sue (Ahney Her), irmã de Thao, explica a Walt que é a forma de expressarem gratidão por ter salvado o irmão. A partir daí a relação entre Walt e a família asiática estreita-se, e, apesar da diferença da língua e dos hábitos, Walt confessa que se sente mais em casa com os seus vizinhos do que com a sua própria família. E, por isso, quando o gangue ataca Thao e Sue, é Walt quem irá vingá-los.

A razão pela qual vale a pena ver (ou rever) Gran Torino é porque o filme constitui um tratado sobre a amizade. Não sobre uma amizade simples, assente na partilha de vivências, gostos ou convicções, mas uma amizade que nasce da experiência e aceitação da diferença, da distância que separa o eu do Outro, seja ela sexual, ideológica, cultural ou etária. Walt é velho, branco e racista e a relação que vai estabelecer com os jovens hmong não resulta de uma procura ou desejo de amizade, mas, pelo contrário, surge de forma imprevista e indesejada e desafia todos os seus preconceitos, levando-o da rejeição inicial à aceitação e ao acolhimento, até ao sacrifício final. Ao deslocar a afetividade da esfera privada do convívio e prazer entre iguais para a esfera pública da aceitação da diferença cultural (mas não moral), Clint Eastwood impõe uma visão política sobre a amizade e oferece ao espetador uma importante lição sobre tolerância, mostrando que a possibilidade de transformação não tem limite de idade. Talvez por isso, o filme termina com a música “Gran Torino“, escrita e interpretada pela voz envelhecida e rouca do próprio Clint Eastwood.

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