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Quando a escassez de mão-de-obra é apontada como um dos maiores constrangimentos no sector da construção, a Sagrec, construtora sediada na Marinha Grande, enfatiza que tem sido precisamente a experiência da sua equipa a chave para o êxito neste seu percurso de duas décadas.
A formação e a qualidade dos seus recursos humanos é, por isso, um dos investimentos que a empresa irá privilegiar no futuro.
A Sagrec foi constituída em 2004 e funcionou, numa primeira fase, na localidade de Parceiros, no concelho de Leiria. João Gonçalves, administrador da empresa, recorda que, inicialmente, a Sagrec operou na área da metalomecânica, no fabrico de produtos de serralharia.
A mudança para as actuais instalações da Zona Industrial de Casal da Lebre, na Marinha Grande, aconteceu em 2008 e, poucos anos depois, [LER_MAIS]em 2011, além de serralharia, a Sagrec passou também a executar projectos de construção civil.
A construtora conta com uma equipa de cerca de 60 colaboradores e opera exclusivamente no território nacional. Em 2023, registou um volume de negócios na ordem dos 17,8 milhões de euros, abaixo dos 22 milhões de euros alcançados no ano anterior.
“Em 2022, cerca de 90% dos trabalhos de construção civil da Sagrec pertenciam a um cliente. Em 2023, esse cliente suspendeu a sua actuação em Portugal, o que nos causou um enormíssimo transtorno”, aponta o administrador. “Já tínhamos em mente diversificar clientes, mas o que pretendíamos fazer com tempo, em cinco anos, tivemos de fazer em seis meses”, nota João Gonçalves.
Esse ajuste está a correr bem e 2024 está a ser um ano de muitas obras, refere o responsável, antecipando que este ano venha a superar a facturação alcançada em 2022. A construção de lojas para diferentes cadeias de supermercados tem sido o core business da Sagrec.
Na região Centro, uma das suas obras mais recentes foi o recém-inaugurado Lidl de Vieira de Leiria, exemplifica o administrador. “A falta de mão-de-obra no sector é gritante e com tendência a piorar”, observa João Gonçalves. “E a chave do nosso sucesso é a equipa. Temos trabalhadores connosco há muitos anos. Esse know -how é a chave”, frisa o responsável.
“Neste momento, estamos a complementar a equipa, a introduzir novos elementos, porque a curto e médio prazo algumas das nossas pessoas mais experientes em obra irão aposentar-se e temos de continuar a prestar serviço de excelência”, realça João Gonçalves.
