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Atletas da região vão mostrar o que valem nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Inês Gonçalves Mendes por Inês Gonçalves Mendes
Julho 11, 2024
em Abertura
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Atletas da região vão mostrar o que valem nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
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Vanessa Marina, Eliana Bandeira, Filipe Gomes e Ana Sofia Costa. São estes os nomes dos atletas que vão pisar os diversos palcos das competições desportivas mais famosas do mundo, os Jogos Olímpicos, de 26 de Julho a 11 de Agosto, e os Jogos Paralímpicos, de 28 de Agosto a 8 e Setembro, ambos em Paris.

Alguns são estreantes, outros já conhecem bem os meandros da competição, mas cada participação é única e deixa qualquer um com um misto de emoções. Por um lado, a vontade de cada um dar o seu melhor vem ao de cima, aliada ao orgulho de representar o país de origem, apesar do nervosismo que, inevitavelmente, está associado.

A leiriense Irina Rodrigues é a atleta que mais experiência tem nesta competição. Será a quarta vez que leva a bandeira lusa ao peito para os Jogos Olímpicos, com a particularidade de ter sempre participações diferentes.

Os primeiros Jogos Olímpicos (JO) desta lançadora do disco foram no ano de 2012, em Londres. A atleta recorda-se bem daqueles dias, já que competiu perante 80 mil pessoas. “Lembro-me das 80 mil pessoas que estavam no estádio, era dia da final dos 100 metros e aquilo foi realmente super intenso para nós, que não estamos habituados a tantas pessoas dentro do estádio”, recordou.

Os JO seguintes, em 2016, no Rio de Janeiro, não trazem boas memórias a esta leiriense. Já na Aldeia Olímpica, foi durante um treino no ginásio que fracturou o perónio, lesão que a afastou da competição.

Seguiram-se os Jogos de 2021, em Tóquio, em plena pandemia. Esta prova contrastou com as memórias de Irina Rodrigues em Londres, já que “não podia estar ninguém” a assistir, devido às medidas de contenção da doença.

Este ano, os Jogos vão ser diferentes. Irina Rodrigues conseguiu o apuramento directo em Março, depois de bater o recorde nacional do lançamento do disco na Taça da Europa de Lançamentos, disputada em Leiria, com um lançamento de 66,60 metros.

“É uma honra enorme conseguir qualificar-me pela quarta vez para a competição, que é o sonho da maior parte dos atletas”, comentou com o JORNAL DE LEIRIA.

Ao confessar que esta é a sua prova “preferida”, a discóbola passa agora por um bom momento da sua carreira e pretende chegar à final olímpica. “É algo que faz muito sentido e espero manter-me saudável até lá”, afirmou.

Os treinos são conjugados com a sua profissão. A lançadora é médica no Hospital de Santo Espírito, na ilha Terceira, Açores, para onde se mudou para juntar o melhor dos dois mundos: exercer na área da medicina enquanto está mais próxima do seu treinador, Júlio Cirino da Rocha. “Tenho o ritmo de treino possível. Vou estar a trabalhar até muito perto da competição”, admitiu, com a certeza de que o esforço será compensado.

Ainda no atletismo, Eliana Bandeira foi das últimas apuradas para os Jogos Olímpicos, através do ranking. Natural do Brasil, a atleta veio em 2016 para Leiria usufruir das condições oferecidas pela região no lançamento do peso.

Apesar de não treinar em Leiria há cerca de ano e meio, que coincidiu com uma mudança de treinador, a lançadora não esquece a cidade que a acolheu quando chegou a Portugal, onde treinou durante sete anos.

“Foram dez anos a treinar a pensar nestes Jogos Olímpicos de 2024. Estou na minha melhor forma, com boas expectativas. Vai ser uma experiência totalmente diferente de todas as competições que já fui, mas vou tentar desfrutar ao máximo”, assume.

A atleta não aponta para uma marca em específico, contudo, pretende sair da prova “feliz, realizada e empolgada pelas restantes que virão”.

Auriol Dongmo, igualmente do lançamento do peso, está apurada para os JO, mas uma fractura sofrida durante um treino obrigou a uma paragem forçada, da qual ainda não recuperou e, por isso, não irá integrar a comitiva portuguesa.

Triatlo e estafetas

Melanie Santos também não será uma estreante nos JO. A primeira participação da triatleta de Alcobaça na maior competição do mundo foi em 2021, onde terminou a prova em 22.º. Não foi o resultado pretendido, admite, já que seguia no pelotão da frente e uma queda impediu-a de alcançar lugares de topo.

Mesmo assim, quando cruzou a meta, celebrou. “Lembro-me de ver a meta, não ia no lugar que queria e pensei: vou festejar isto porque são anos de trabalho, por mero azar não consegui fazer a prova que queria”.

Este ano, além de participar no triatlo, também integra a prova de estafetas mistas. “Estou bastante confiante. A preparação tem corrido bastante bem, vou com muito mais confiança e auto-conhecimento”, afirmou, ao destacar que, este ano, também pela proximidade da competição, terá “a família e os amigos a assistir”.

O último ano foi de mudança para Melanie Santos, já que tem um novo treinador e um novo local de treino, em Girona, Espanha. Mesmo com esta “mudança arrojada, por ser um ano olímpico”, a atleta não esquece os “factores externos” que podem condicionar os resultados, como as quedas ou condições meteorológicas, mas ambiciona “melhorar o resultado de Tóquio”.

Breaking em estreia

No ano em que a modalidade de breaking estreia nos Jogos Olímpicos, é uma leiriense que representará Portugal contra os melhores do mundo. Vanessa Marina já é um nome conhecido no universo do breaking e tem entrada garantida na competição em Paris.

O Comité Olímpico de Portugal fala mesmo num “apuramento histórico” do breaking português, conseguido depois da leiriense ser a 11.ª classificada na última etapa das Olympic Qualifying Series.

Com este resultado, a atleta somou mais 30 pontos para o ranking, no qual ficou posicionada na 9.ª posição, com 64 pontos, a valer para o apuramento olímpico.

Ao JORNAL DE LEIRIA, a b-girl (nome dado às atletas que competem no breaking) assume, desde já, a surpresa por ver a modalidade incluída na competição. “Apesar da parte competititiva do breaking, como há uma parte artística, com dança e música, nunca pensei que fosse incluído nos Jogos Olímpicos”, refere.

Ver o breaking reconhecido nos JO já é considerado uma conquista, mas ter o seu nome presente na primeira qualificação é ainda mais especial. “Por ser uma das poucas representantes de Portugal, conseguir ter esse espaço foi a cereja no topo do bolo. É uma vitória estar qualificada”, resume.

Vanessa Marina está habituada a todas as acrobacias deste desporto recém olímpico – não estivesse desde nova ligada à dança – mas mantém os pés bem assentes na terra quando fala nos resultados que pretende obter. O objectivo é dar “um passo de cada vez”, já que “às vezes, quando olhamos para o topo, tropeçamos nas escadas do meio”.

A verdade é que a dançarina já é considerada uma das melhores do mundo e dedica-se a tempo inteiro ao breaking.

Apesar de ter sofrido uma lesão no cotovelo em Março, que quase a fez acreditar não ser possível a qualificação, a b-girl leiriense, de 32 anos, sente-se preparada para os Jogos Olímpicos. “Ainda não está a 100%, mas está a 80%. Vou tentar lidar com as coisas à volta da lesão e adaptar.”

Sobre o método de treino, diz que não sofreu grandes alterações desde o apuramento. “Não há nada que tenha mudado porque todo o trabalho que fiz até agora classificou-me para os Jogos Olímpicos, por isso é algo que sei que estou a fazer bem.”

De Leiria para o Malawi

Por Leiria, os atletas residentes não vão só representar Portugal. Filipe Gomes integra a comitiva do Malawi, país que o viu nascer, mas reside em Leiria desde os 10 anos.

Agora com 27 anos, o nadador vai para a sua segunda presença nos Jogos Olímpicos. “Gostei muito da experiência, mas sei que não é a experiência normal. Por isso é que estou mais ansioso e feliz por ir a este.”

Em Tóquio, recorda-se de percorrer com a sua colega da comitiva do Malawi a aldeia olímpica que albega todos os atletas. “Demorámos uma hora”, contou, mostrando-se surpreendido com a dimensão do evento.

Quanto a resultados, Filipe Gomes pretende bater o “recorde pessoal, que é o recorde nacional do Malawi”. “Assim, acabo o dia em grande”.

Os treinos decorrem todas as manhãs no Complexo Olímpico de Piscinas, em Coimbra, devido às medidas daquelas piscinas, já que Filipe Gomes treina para competir nos 50 metros livres.

Sobretudo, o atleta quer viver em pleno os Jogos Olímpicos e, se possível, visitar a comitiva portuguesa.

Ana Sofia Costa nos Paralímpicos

Ainda falta mais de um mês para os Jogos Paralímpicos (JP), mas Ana Sofia Costa já sabe que vai estar em Paris a partir do dia 28 de Agosto. Natural da Maceira, no concelho de Leiria, a atleta reside no Centro João Paulo II, em Fátima, e foi chamada para representar o país em boccia, na vertente individual BC3 feminino.

Campeã do mundo em 2023, a atleta tem o objectivo de passar na fase de grupos. “Depois, na fase a eliminar é ir jogo a jogo e tentar dar o meu melhor. A competição tem um nível muito elevado e qualquer resultado é possível”, aponta, dizendo que chegar ao pódio seria “um sonho tornado realidade”.

Esta será a segunda presença paralímpica, que considera ser “uma grande alegria e também um grande orgulho, por poder representar Portugal”.

“Vou dar o meu melhor e tentar alcançar um bom resultado, não só para mim, mas também para agradecer e recompensar todo o investimento que fizeram em mim”, garante.

A preparação para os paralímpicos passa, sobretudo, por trabalhar as componentes técnicas e tácticas, além de preparar estratégias consoante o tipo de jogo dos adversários, que analisa ao pormenor.

Portugal leva 74 atletas

A Equipa Portugal vai para os Jogos Olímpicos com 73 atletas de 15 modalidades, sendo o atletismo que tem mais representantes (22). A comitiva foi recebida na segunda-feira no Palácio de Belém e os porta-estandarte de Portugal serão Ana Cabecinha (atletismo) e Fernando Pimenta (canoagem).

Quanto aos Paralímpicos, as contas ainda não estão fechadas e Portugal já possui 26 quotas asseguradas em nove modalidades. Estes dados já figuram um recorde no número de modalidades com representação nacional, superando as oito registadas em Tóquio.

Etiquetas: alcobaçaAna Sofia Costaatletismoauriol dongmobocciabreakingdesportoEliana BandeiraestafetasFilipe GomesIrina Rodriguesjogos olímpicoslançamento do discolançamento do pesoLeiriaMelanie SantosnataçãoparistriatloVanessa Marina
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