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Leiria foi o distrito que registou maior número de sinalizações de terrenos com falta de limpeza nos cinco primeiros meses do ano. Os dados avançados pela Guarda Nacional Republicana (GNR), no âmbito da operação Floresta Segura, apontam para 2.441 situações irregulares, o que representa 23,8% da totalidade do País (10.252).
Segundo uma nota de imprensa, a GNR informa que realizou, até ao dia 31 de Maio, 4.428 acções de sensibilização, tendo alcançado 76.052 pessoas em todo o País. Os militares alertaram para os perigos de comportamentos de risco, sensibilizaram para a importância de adopção de medidas de auto-protecção e para o uso correcto do fogo, por parte da comunidade, tendo para isto realizado 17.209 acções de patrulhamento e empenhado mais de 43 mil militares em todo o território nacional.
Durante os primeiros cinco meses do ano foram registados 533 crimes de incêndio florestal, tendo sido efectuadas 16 detenções e identificados 131 suspeitos, revela ainda a GNR.
Em período homólogo de 2022, foram registados 1.894 crimes de incêndio florestal, tendo sido detidas 39 pessoas e identificadas 378. A Guarda registou 1.790 crimes de incêndio florestal, tendo detido 42 pessoas e identificado 511 suspeitos.
A GNR avisa que as queimas e as queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal e que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
“Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”, aconselha.
