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Home Opinião

Música | “Blame it on the rain”: uma canção dos Milli Vanilli

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Setembro 16, 2023
em Opinião
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Música | “Blame it on the rain”: uma canção dos Milli Vanilli
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O Spotify quer limitar podcasts de ruído branco (a plataforma Deezer também), para aumentar o lucro, depois de notar que o seu algoritmo os promove inadvertidamente e afasta o público dos feeds de conversas convencionais, refere o site Music Business Worldwide.

Estes podcasts reproduzem sons de chuva suave, ondas do mar ou estática constante. Há uma extensa base de ouvintes porque o algoritmo dá ênfase a conteúdos falados (e assume ruído branco como “conversa”) em vez de conteúdos musicais.

É assustador e fascinante ao mesmo tempo ver um algoritmo petulante, discípulo da Inteligência Artificial. Lembra aquele computador paranóico do filme 2001 Odisseia no Espaço onde a busca de um sentido e sobriedade esbarra em falsas equivalências.

É como convidar a descobrir as diferenças entre um partido que defende os Direitos Humanos e Ambientais de outro que quer acabar com eles. Parece um algoritmo a interpretar ruído branco como “conversa”. Sonsos com palas de burro têm destas coisas e nenhuma ética.

Perante o flagelo de fenómenos revisionistas era giro não fazer vista grossa à falta de humanismo promovendo a ignorância com a desculpa que era brincadeira. A show about nothing só funcionou uma vez na vida com o Seinfeld. Ao menos o Manifesto ainda não copiou o design deste jornal, como o outro.

Faz evocar vícios antigos que atiram a pedra e escondem a mão, anónimos, ideias de café amplificadas, a história da humanidade explicada em calão onde o que não se move dentro do seu espectro é considerado extremista. O paradoxo do centro político – um cotão que vai engrossando à volta – é que não oscila perante realidades dinâmicas e, deixando a piada fazer-se sozinha, torna-se radicalzinho.

Mas, dizia eu, o desenvolvimento surge numa altura em que o Spotify continua a reprimir os chamados artistas falsos, detrás de certas faixas ou álbuns que são atribuídos a criadores que podem não existir na realidade.

Estes modelos geraram debates sobre o seu impacto nos artistas reais, que recebem agora uma parte menor das (já poucas) receitas do Spotify, uma vez que competem pelo tempo de audição com artistas falsos. De acordo com dados recentes do Luminate (monitor que fornece dados e informações sobre o mercado de entretenimento), houve no primeiro trimestre deste ano, 120 mil novos arquivos de áudio carregados por dia, sendo que a maioria deles são ruído branco.

Pensar que um dos elementos do grupo Milli Vanilli morreu em 1998 com um enorme sentimento de culpa, uma vergonha imensa, por se descobrir que o duo, afinal, fazia playback e eram outros que cantavam anonimamente em estúdio mostra que, em tempos, o que já foi insuportável de se viver, hoje safa-se entre os pingos da chuva.

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