– Já não há paciência… para os saudosistas do cheiro a mofo. Estamos em 2024, pessoas. Parem de trazer para o debate público temas que já não o são desde, pelo menos, 1974.
– Detesto… injustiças. E o facto de nem sempre ter a inteligência emocional necessária para lidar com elas.
– A ideia… absurda de fazer o Leiria Sobre Rodas no meio da cidade. Com a cereja no topo do bolo quando ocupam também o espaço verde mais frequentado por famílias, crianças e animais. Não entendo.
– Questiono-me se… existe um software para atribuir nomes aos casos de justiça mediáticos ou se há mesmo um grupo de pessoas dedicado a esta tarefa. Imagino-me a ser feliz neste trabalho.
– Adoro… andar de baloiço; mergulhos no mar (mesmo nos 15.ºC do Pedrógão); horas de boa conversa; ir para o meio do nada ver as estrelas; viajar sem grandes planos; não precisar de saber do relógio, nem do telefone; fazer o dia de alguém.
– Lembro-me tantas vezes… do quão longe estamos, ainda, de garantir os mesmos direitos para todos os seres humanos.
– Desejo secretamente… que todas as minhas multas de estacionamento desapareçam magicamente do sistema. Senhores agentes, se me leem, ofereçam-me este bombom.
– Tenho saudades… da minha tia. Que ser humano bonito e coração inspirador que este mundo perdeu.
– O medo que tive… quando saltei para um poço, dentro de uma rocha no mar, e percebi que a única forma de sair dali seria nadar submersa, por baixo de rochas.
– Sinto vergonha alheia… de pessoas que debitam convictamente argumentos que não entendem, sobre temas que não dominam.
– O futuro… ideal é um mundo bonito em que, antes de ligar a alguém, as pessoas mandam mensagem a perguntar se podem.
– Se eu encontrar… crianças ou gatos na rua, é muito provável que, em poucos minutos, nos tornemos melhores amigos.
– Prometo… não consigo formular esta frase com seriedade, só imagino aqui clichês que davam bons títulos para livros do Gustavo Santos, vídeos do Kapinha, por aí…
– Tenho orgulho… na nossa cultura. No receber de braços abertos porque “há sempre lugar para mais um”, na nossa gastronomia incrível, nas expressões populares e na capacidade tuga de dar a volta, ajudar e desenrascar, sempre que é preciso.