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Home Sociedade

Dicas de sobrevivência para uma viagem de finalistas como manda a lei

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Março 23, 2024
em Sociedade
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Dicas de sobrevivência para uma viagem de finalistas como manda a lei
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O consumo excessivo de álcool e droga e os acidentes, que resultam muitas vezes de brincadeiras insensatas, são aos principais incidentes relacionados com as viagens de finalistas, que juntam centenas de jovens, a maioria das vezes, em Espanha.

Partir veículos, destruir camas ou pintar paredes fazem também parte de alguma irreverência irreflectida, que pode resultar em penas de prisão fora de Portugal.

“Malta, acreditem que somos um país de brandos costumes. Não ponham em causa a vossa liberdade.” A mensagem foi deixada por António Rocha, um dos agentes afectos ao programa Escola Segura da PSP, que, juntamente com a agente Carla Fernandes, estiveram na terça-feira num encontro com os alunos da Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria.

Com o objectivo de alertar os estudantes para os perigos que podem enfrentar num país estrangeiro e longe do apoio familiar, a PSP está a realizar acções de sensibilização junto dos estudantes que vão realizar viagens de finalistas. A semana deve ser de grande diversão, mas com recordações positivas para a vida. Para isso, moderação é a palavra-chave.

Atentos, os alunos ouviram aquilo que já sabiam, mas que consideram que serviu para “clarificar” e até “esclarecer”. As expectativas de um grupo de jovens de 17 e 18 anos, que vão de viagem até Espanha, é de “pura diversão”.

Em conversa com o JORNAL DE LEIRIA, os alunos afirmam que esta é a sua primeira viagem de finalistas, que servirá, sobretudo, para “passar tempo com os amigos e espairecer”. Garantem que não vão ter comportamentos diferentes daqueles que costumam ter nas saídas nocturnas em Leiria.

“Devemos fazer tudo, com moderação. O facto de estarmos em grupo de amigos também permite que nos possamos apoiar uns aos outros e até chamar a atenção para algo”, confessam, ao reforçarem que a explicação “mais aprofundada” dos agentes contribuiu para tomar conhecimento de determinadas condicionantes.

Reconhecendo que os jovens terão acesso livre a bebidas alcoólicas e até a produto estupefaciente, António Rocha aconselhou a travar os excessos. “Aqui há situações que são mais toleradas do que no país ao lado”, advertiu o agente, exibindo um vídeo, onde um jovem relata que foi punido com três anos de prisão, por partir o vidro de um veículo, após uma noite de copos com os amigos.

Lembrando que a “rebeldia” e a “imaturidade” fazem parte da idade, António Rocha sublinhou que há determinados comportamentos que podem colocar em risco a segurança e saúde dos jovens.

“Pensem que até podem beber, mas se ficam em coma alcoólico não vão aproveitar nada e nem se vão lembrar de uma viagem que deve ficar na vossa memória”, afirmou, reforçando que a partir dos 16 anos podem ser criminalmente punidos.

Além disso, “a moldura penal de determinados crimes em Portugal é mais benevolente do que em Espanha, apesar de ser mesmo aqui ao lado. É importante que os jovens tenham consciência disso”, insistiu António Rocha.

A exibição de alguns vídeos reais serviram para exemplificar situações a que qualquer um pode estar sujeito e que “não acontece só aos outros”. “Se perceberem que já beberam demais e que o raciocínio já não está a funcionar bem, é altura de parar, antes que entrem em coma alcoólico”, sublinham os agentes, lembrando que a mistura de bebidas também potencia o estado de embriaguez, assim como o binge drinking (ingerir muito álcool num curto espaço de tempo).

Mais direccionado às raparigas, os agentes pedem para que nunca percam de vista o seu copo. “Infelizmente, é mais comum do que se pensa, há quem coloque drogas na bebida”, afirmam, advertindo que no dia seguinte a jovem pode ter sido abusada sem se lembrar de nada do que aconteceu.

“Divirtam-se, mas com responsabilidade. Não é proibido a diversão, mas estejam conscientes dos perigos”, referem os agentes, apontando a prática de balconing – saltar de uma varanda para a outra ou para a piscina – como um risco, muitas vezes, de desfecho trágico. António Rocha não mediu as palavras e abanou consciências: “Para alguns jovens, depois da viagem não há vida.”

Ao mesmo tempo exibiu notícias sobre mortes de estudantes vítimas da prática de balconing. O agente informou também que os estudantes que viajam de autocarro vão ser revistados na fronteira portuguesa por equipas cinotécnicas das forças policiais. “Se forem apanhados com produto estupefaciente ou uma arma proibida já não seguem viagem”, advertiu, ao aconselhar ainda que andem em grupo, sobretudo à noite, evitando locais isolados, e não resistam a roubos ou até às autoridades.

“A abordagem das forças policiais no estrangeiro não é idêntica à nossa. Se vos derem uma ordem, cumpram”, frisou.- Nuno Veiga, vice-presidente da Associação de Pais da Escola Domingos Sequeira, admite ao JORNAL DE LEIRIA que as acções de sensibilização da PSP “são muito importantes, até para que os próprios alunos tenham consciência” do contexto destas viagens de finalistas.

“Os alunos estão mais focados na festa e na celebração que vão viver e a partilha da experiência que os agentes possuem e de cuidados básicos são diferentes de qualquer conselho que os pais possam dar”, salienta o encarregado de educação. Nuno Veiga constata que “os filhos têm uma certa tendência para não ouvir os pais e mais facilmente ouvem outras pessoas”.

“Os profissionais da PSP terão toda a informação e jeito para fazer essa partilha com os jovens”, reforça.

Etiquetas: alunosdomingos sequeiraeducaçãoescolasestudantesPSPsociedadeViagem de Finalistas
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