PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Para lá da ansiedade climática

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Julho 15, 2023
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Tenho de confessar que tem sido cada vez mais difícil escrever estas crónicas. É que, dantes, eu queria muito usar esta plataforma para tentar mobilizar o máximo de pessoas para a luta climática porque, se era certo que os problemas das Alterações Climáticas só se resolveriam com políticas públicas globais, também é certo, já se sabe, que quem toma as decisões políticas só desenvolveria essas políticas necessárias se se sentisse suficientemente pressionado e/ ou legitimado para tal.

Era preciso mobilizar toda a gente! Mas isso era antes, quando ainda andava preocupada, a padecer de ansiedade climática. Quando ainda achava que valia a pena gritar “fogo! FOGO!! FO-GO!!!”. Quando a raiva ainda era um motor de organização das ideias e da acção.

Hoje já não estou ansiosa. Já não estou, como alguns diriam, radical. A radicalidade está aí, e não são os activistas que a trazem, mas sim a dura realidade das coisas.

Ainda agora o Verão e o mês de Julho começaram, e em três dias bateram-se recordes de temperatura média global que os “alarmistas” mais pessimistas só projectavam para lá de 2030 – e se nada fosse feito!

As catástrofes sucedem-se, a imprevisibilidade dos pontos de inflexão para lá dos quais tudo era uma incógnita parece estar mesmo aí ao virar da esquina, as fugas em massa resultam em alarme e sofrimento social, em mais desigualdades e injustiças e em mortes tão recorrentes que já poucos nos indignamos com elas.

Notícias na televisão, já não vejo há alguns meses – não vale a pena. Não sei o que se passa, mas posso dizer que sei o que está a acontecer – porque as notícias de hoje já as vi há alguns anos. Infelizmente.

Gostava de estar enganada, gostava de estar louca. Gostava de me poder rir de mim própria daqui a uns tempos e dizer “como fui estúpida”! Mas não me parece que isso vá acontecer.

A ansiedade deu lugar à amargura e à tristeza, porque o que agora vejo nas notícias que ainda não chegaram é a derrota da nossa espécie. Já não estou ansiosa, não. Já só vacilo entre alguma acção que possa atenuar os efeitos sociais injustos de tudo isto, e a vontade de “morrer” como uma árvore – de pé. É. Hoje, já só me sinto vencida. 

Etiquetas: activistaalterações climáticasambientecatástrofesclimaespéciegloballutaMariana Violantenaturezanotíciasopiniãoradicaltemperatura
Previous Post

Brincar às escondidas

Próxima publicação

Extramuralhas 2023 quase aí!

Próxima publicação

Extramuralhas 2023 quase aí!

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.