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Jodorowsky é um dos realizadores com mais liberdade da época de 70. Com Holy Mountain, criou um dos filmes com mais criatividade visual e um dos argumentos mais dementes. Depois deste sucesso, um filme com tal dimensão em direção de arte, surge, assim, com interesse do produtor Michel Seydoux, a ideia de adaptar um filme do livro Dune de Frank Herbert que teve muito sucesso nos anos 60 e 70.
O suposto filme Dune de Jodorowsky era mencionado por muitos com tom de brincadeira como estar em LCD com um grupo de amigos com numerosas visões diferentes. Esse amigos seriam: o grande Orson Welles, inspiração para conter um grande plano long shot como Touch of Evil do próprio; Salvador Dalí, que pouco depois faz uma obra com girafas em chamas onde desejava em Dune; H. R. Giger, que acabou por fazer o Alien de Ridley Scott logo depois; e a banda Pink Floyd como banda sonora, tendo surgido posteriormente o álbum Dark Side of the Moon. Estes são alguns nomes, e isto não significa que não dava certo, até porque, nos dias de hoje, este Dune de Jodorowsky tem um livro que contém storyboard e guião em Hollywood, sendo uma inspiração para muitos trabalhos de hoje.
Um grande problema foi a procura pelo apoio para a grande dimensão deste Dune. Salvador Dalí, um grande artista do surrealismo e interesse de Jodorowsky, só aceitou por 100 mil dólares por hora. Isto é, Salvador Dalí não necessitava deste trabalho e arriscou um preço. Sendo um artista de nome, só queria cometer loucuras e experiências, como por exemplo, girafas em chamas, como mencionado acima, e rinocerontes coloridos, entre outros.
Nenhuma produtora quis este Dune porque não acreditavam em Jodorowsky. Talvez pelos seus filmes, pelo seu exagero e loucura. No entanto, ele ficou para história de um filme que nunca foi feito, mas mantém o livro de pré-produção em Hollywood para toda gente estudar ou se inspirar.
Para quem tiver mais interesse, recomendo o documentário Jodorowsky’s Dune. Uma boa viagem até Arrakis.
