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Home Sociedade

Participantes do 18 de Janeiro pagaram com cadeia revolta contra regime fascista

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Janeiro 16, 2024
em Sociedade
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Participantes do 18 de Janeiro pagaram com cadeia revolta contra regime fascista
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Vários participantes do 18 de Janeiro de 1934 pagaram com cadeia a revolta contra regime fascista. A revolta do 18 de Janeiro de 1934 custou anos de prisão a muita gente. Júlio Silva, 91 anos, filho de um antigo revoltoso, conta ao JORNAL DE LEIRIA que a revolução dos trabalhadores foi precedida de um “descontentamento que existia no País”.

“A Marinha Grande era uma vila com muito trabalho e pouco dinheiro e um grupo de homens reuniu-se em Casal Galego e foram preparando um atentado que era para ser ao nível nacional e acabou por ser na Marinha Grande”, recorda, ao salientar que os revoltosos tentaram impedir a entrada do exército e da GNR derrubando árvores na zona da Albergaria.

Segundo Júlio Silva, “os maiores revolucionários fugiram para a mata durante alguns dias, mas a força fascista acabou por derrubá-los e muitos foram detidos”.

Júlio Silva ia fazer dois anos quando o pai, Pedro Silva, integrou o grupo de revoltosos contra as condições precárias do país. Morreu pouco tempo depois num acidente de viação, pelo que não chegou a contar ao filho todas as peripécias.

Tudo o que sabe chegou-lhe pelos amigos do pai e por outros participantes que conheceu, inclusive, quando liderou a constituição do Sihndicatos dos Vidreiros, logo após o 25 de Abril de 1974.

Conta ainda um episódio que liga o seu pai à revolta: “Andava eu a brincar numa quinta onde morávamos e ao esgravatar um terreno descobri um revólver embrulhado num pano. Imagino que o meu pai teve uma participação ativa no 18 de Janeiro e que tivesse escondido a arma com medo”.

Para Júlio Silva, a revolta do 18 de Janeiro trouxe “ganhos, sobretudo, ao provar ao fascismo o descontentamento das pessoas”, o que “custou anos de prisão a muita gente”. Segundo diz, 36 marinhenses foram presos. O 18 de Janeiro deixou uma marca na Marinha Grande”, revela, ao salientar que o 25 de Abril acabou por acontecer 40 anos depois, porque “o caminho estava preparado pelos trabalhadores”.

“Tem tudo a ver com o 18 de Janeiro, porque foram 40 anos de luta contra o governo fascista”, que mantinha a população “na escuridão e impedia que fossem estudar, porque o analfabetismo convinha”.

Etiquetas: 18 janeiro de 1934fascismoMarinha Granderevolta dos vidreirossalazarsociedade
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