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Home Opinião

Aquele professor que não esquecemos

Miguel Bilhota Xavier, professor e presidente da InPulsar por Miguel Bilhota Xavier, professor e presidente da InPulsar
Abril 8, 2023
em Opinião
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No filme “Les Coristes” realizado por Christophe Barratier, o ator francês, Gérard Jugnot, encarna a personagem de um simples e tímido professor que vai dar aulas num internato para meninos órfãos no interior de França.

O professor Clément Mathiue consegue através da música e de uma forma compreensiva e criativa cativar as crianças e jovens que estavam habituados aos métodos repressivos e violentos do director do internato. O professor valorizou o diálogo e os afectos com alunos que estavam pouco ou nada habituados a que alguém os ouvisse, respeitasse e abraçasse.

A escola exerce um grande efeito sobre nós e talvez por isso na nossa memória existem sempre variadíssimas histórias que recordamos, na maioria das vezes com saudade e outras poucas com mágoa. Nestas mesmas histórias surge sempre a personagem do professor como peça obrigatória.

Os bons professores, aqueles que nos cativavam para aprendermos sempre mais, aqueles que nos desafiavam a sermos todos os dias um pouco melhores.

Professores de excelência com múltiplas qualidades técnicas e humanas, professores que nos respeitavam, que nos compreendiam e que nos mostravam o verdadeiro privilégio que era estar ali numa sala de aula, perto de colegas que gostamos, a descobrir um mundo diferente e mais bonito.

Os melhores professores eram aqueles que nos olhavam respeitando sempre a individualidade de cada um e que não banalizavam a diferença, assumindo o grupo como um todo, sem ouvir e contextualizar o dia-a-dia de cada um de nós.

Recordo-me também dos maus professores, adeptos da violência, lá do alto do seu estrado, e que mostravam a sua qualidade através da força do seu braço. Também não me esqueço daqueles que ridicularizavam a fragilidade na aprendizagem, causando ainda mais dor, a uma dor que já ali existia. Quando hoje, entre amigos, nos lembramos destes maus professores percebemos que na verdade eles não deveriam estar ali, a “comandar” os futuros adultos.

Felizmente os bons professores deixam uma marca mais profunda na nossa memória e que vale a pena recordar. Também desses falamos à mesa quando nos lembramos do melhor que a escola nos deu. Professores comprometidos com a nobre acção de ensinar os mais novos e que estabelecem relações interpessoais com os seus alunos.

Empatia, respeito e justiça são componentes essenciais no processo de ensino-aprendizagem numa sala de aula. Professores que saibam criar laços e que sejam facilitadores na forma como ajudam os seus alunos a encontrar as ferramentas ideais para chegar ao conhecimento.

Quando trago à memória os meus queridos e bons professores de antigamente começo a sorrir e sinto uma vontade enorme de lhes agradecer aqueles momentos tão importantes e decisivos para a mim. Um bom professor tem, com toda a certeza, mais habilidade e probabilidade de criar um bom aluno.

Etiquetas: alunoaulaeducaçãoensinoescolafragilidadeLeiriamétodoMiguel Xavieropiniãoprofessorsalaviolência
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