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Home Opinião

Estruturas

Paulo Sellmayer, designer por Paulo Sellmayer, designer
Março 5, 2023
em Opinião
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Nascemos livres. Da gestação no ventre da mãe saí para o mundo, de cesariana. O primeiro ar que respirei foi num hospital em Oberhausen, na antiga República Federal da Alemanha, onde o meu pai trabalhava.

Os meus pais viviam perto com o meu irmão, em Mülheim and der Ruhr. As duas grandes memórias que tenho desses quase três anos em que lá vivi são: ter-me queimado num fogão elétrico, em que subi para um banco para colocar a minha mão numa superfície que não indicava perigo; andar na rua com os amigos do bairro, haver um cão com muito pelo, e sentir numa conversa com a minha mãe que uma das meninas morreu num outro momento. Desapareceu, como nós também saímos daquela realidade.

Sonhei com esse cão algumas vezes, e ainda hoje quando vejo um parecido tenho uma sensação atmosférica da morte. As restantes memórias são reflexivas, contadas pelos meus pais, algumas até anteriores a mim. É um lugar memória, a origem.

Cresci em Leiria. Desde os três aos dezanove anos vivi, primeiro em São Romão, depois no bairro dos Capuchos. Vivi a cidade, as suas ruas, as suas periferias, os seus lugares e as suas pessoas, as suas escolas, as suas escolhas, os seus cafés/bares/restaurantes. Aprendi a escrever, a falar, a jogar, a socializar, a trabalhar. Crescer num sítio é tornar-me parte dele.

Cresci também noutros sítios, nalguns verões e natais na Alemanha, com a minha oma e tios e primos, em Algés com os meus avós, e em Mirandela com a família paterna, na praia com amigos. Fui crescendo nestes vários sítios, construindo uma identidade nos vários lugares, sobretudo com as pessoas que os habitam. Absorvendo.

Depois, escolhi estudar e viver na ESAD.CR. Porque vi no design uma estrutura para o pensamento criativo, ancorado a uma metodologia senti-me seguro nas escolhas da criação.

O design tem várias estruturas mas grande parte da essência de estar vivo enquanto criador é quebrá-las, voltar a defini-las e contribuir para o crescimento do todo, a partir da nossa própria experiência. Nunca estamos verdadeiramente sós.

Sinto a cidade nestes textos, é esta uma das estruturas a que pertenço.

Etiquetas: barescidadedesignESADestruturashabitantesidentidadeLeiriamemóriasopiniãoPaulo SellmayerrestaurantessentirViver
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