PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Sindicato denuncia casos de exploração de imigrantes em hotéis de Óbidos

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Julho 12, 2023
em Economia
0
Sindicato denuncia casos de exploração de imigrantes em hotéis de Óbidos
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Trabalhadores imigrantes, sobretudo asiáticos, estarão a ser explorados em hotéis de Óbidos. Além de se desconhecer se terão contratado de trabalho, cerca de 30 pessoas estarão a viver numa casa “em condições desumanas”. “Muitos só trabalham à noite, são transportados em carrinhas do local de residência para o local de trabalho para que não tenham contacto com mais ninguém e nem sabemos se estão legalizados no país. Não falam português e nem têm recibo de vencimento”, denuncia António Baião, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro.

Segundo o dirigente sindical, “para alguns destes trabalhadores enviar para os seus países de origem 200 ou 300 euros por mês, é uma fortuna, e, por isso, aguentam tudo”.

António Baião, juntamente com o representante sindical do distrito de Leiria, Gerné Martins, estiveram hoje em Leiria e em Fátima, no distrito de Santarém. Também neste destino turístico religioso, os sindicalistas confrontaram-se com situações de exploração de trabalhadores.

Em Fátima, “onde há uma grande comunidade brasileira, há trabalhadores a serem explorados”. “Na restauração há patrões que pagam o salário ao dia 10 ou 15 do mês, em prestações. Os trabalhadores disseram-nos: ‘isto faz com que nos sintamos presos, porque temos necessidade de receber o resto do dinheiro e não saímos da empresa’. É uma “prisão” diferente, mas os trabalhadores sentem que são explorados em horários completamente desregulados e com o salário pago tarde e a más horas”, afirma António Baião.

Cerca de mil trabalhadores em Fátima constantam o incumprimento com o contrato colectivo de trabalho.

O Sindicato anuncia que irá “enviar uma missiva a Sua Santidade o Papa” para que nesta visita a Portugal na Jornada Mundial da Juventude “possa também tomar em conta esta situação que se vive no sector”.

“Todos os peregrinos são bem tratados em termos de restauração e hotelaria, mas os trabalhadores que os servem principescamente são explorados todos os dias no destino turístico de Fátima. Vamos fazer participação à ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] e à senhora ministra do Trabalho”, revelou.

António Baião adiantou que será uma quinzena de luta, que terminará com uma greve agendada para o dia 28 de julho, com concentração junto à secretaria de Estado do Turismo. “Iremos falar com o secretário de Estado do Turismo para colocar as nossas razões por que é que há falta de trabalhadores no setor”, disse o dirigente sindical.

Os dirigentes vão visitar as unidades principais nos concelhos de Alcobaça, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche para reunir com os trabalhadores do sector.

Esta acção surge no âmbito de uma campanha que o sindicato está a realizar a nível nacional, que pretende esclarecer a ideia que os patrões “estão a querer passar para a sociedade em geral, mas muito em concreto para o Governo, de que há falta de mão-de-obra no sector e que há necessidade de aligeirar as medidas que possam levar à vinda de trabalhadores estrangeiros para o País”.

Para o sindicalista, os principais factores que afastam trabalhadores do sector são os baixos salários e os horários praticados, que impedem os trabalhadores de terem vida própria.

António Baião defende que os trabalhadores deverão ser pagos a 200% aos feriados, receber um acréscimo de 50% no salário aos fins de semana e à noite, garantir dois dias de descanso semanal seguidos e um fim-de-semana por mês.

Além destas reivindicações, o dirigente sindical entende ainda que para fixar pessoas no sector é necessário garantir 35 horas para todos e o combate à desregulação dos horários, criar um regime de diuturnidades e a integração no quadro de todos os trabalhadores precários.

Etiquetas: CGTPeconomiaFátimahotelariaÓbidosrestauraçãoRestaurantes e Similares do CentrosindicatoSindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelariatrabalhadoresturismo
Previous Post

Seca

Próxima publicação

David Fonseca e Adolfo Luxúria Canibal em Leiria numa conversa sobre música

Próxima publicação
David Fonseca e Adolfo Luxúria Canibal em Leiria numa conversa sobre música

David Fonseca e Adolfo Luxúria Canibal em Leiria numa conversa sobre música

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.