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Música | Nem machões nem estrelas pop

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Janeiro 5, 2023
em Opinião
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Música | Nem machões nem estrelas pop
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Apesar desta ser uma coluna sobre música, o gancho desta crónica prende-se em dois livros – apenas editados no Reino Unido – que falam da importância da educação na vida das pessoas e as suas inspirações para, mais tarde, formarem – alguns com relativo sucesso – bandas de música.

Tanto No Machos or Pop Stars, de Gavin Butt, como Blank Canvas, de Simon Strange, falam da fantástica jornada de estudantes de arte terem trocado os seus pincéis por guitarras e sintetizadores. Levaram os seus ensinamentos do campo artístico e aplicaram-no na música, explorando novos limites e novas sonoridades.

O que às vezes de forma algo preguiçosa se chama de experimentalismo, era, na verdade, uma extensão de técnicas artísticas, neste caso, aplicadas ao meio musical. Levaram as suas ideias vanguardistas ao público que habitualmente comprava discos, criaram um antirock e art punk situacionista, escreveram linhas pop desconstruídas sobre filósofos que estudaram nas Belas Artes, e introduziram a estética da colagem na música eletrónica sombria e marcada em finais dos anos de 1970.

Em No Machos or Pop Stars, Gavin Butt conta a história da cena pós-punk em Leeds, e mostra como a política de educação financiada pelo Estado inglês reuniu estudantes de arte de diferentes classes sociais para criar um terreno fértil para a experimentação musical.

Segundo o autor, bandas como Gang of Four ou Soft Cell queriam desmantelar tanto o mundo da arte como as hierarquias da indústria musical, e tornar possível dançar sobre a sua arte. As suas estórias revelam a influência subversiva da escola de artes num cenário musical regional – Leeds – e que atingiu um significado internacional duradouro.

Também Simon Strange – com quem já tive a oportunidade de trocar umas ideias – em Blank Canvas, resgata a ideia da escola de artes como um viveiro de criatividade experimental que esbate as linhas entre arte e música. Nesta obra é pintado um quadro que demonstra o derrubar barreiras entre a arte, vida e o Eu criativo. O autor recorre a entrevistas, de Brian Eno aos Cabaret Voltaire, e lança perguntas sobre a atualidade.

Blank Canvas também fala da educação artística em Inglaterra nas décadas de 60 e 70 do século passado, mas faz interrogações como: “Será que a educação musical dos tempos modernos sufoca a alma e inibe o impacto do artista boémio?”.

Para achar respostas, Simon Strange falou com artistas, músicos e educadores dos dias de hoje, procurou a essência da criatividade e sugere como as lições aprendidas em torno da escola de artes mostram um caminho para a evolução cultural tanto de músicos como de artistas que esperam criar um futuro nessa área.

São boas reflexões para o início de 2023. Bom ano!

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