– Já não há paciência… para esquemas de compadrios, afilhados e enteados instaurados na nossa cidade e nem para carros elétricos.
– Detesto… injustiças! Pessoas que compactuam ou que se limitam a ficar calados e coniventes com situações de injustiça ou má-fé e vendedores intrujas, nomeadamente os que vendem maçãs trincadas.
– A ideia… de fazerem festivais de música com base em políticas de voluntariado é uma ideia estúpida. A ideia do “Podes vir cá tocar? Mas não há dinheiro” é uma ideia completamente errada. A ideia de apoiar financeiramente o associativismo é uma boa ideia. A ideia de um mundo melhor e justo… não passa de uma ideia.
– Questiono-me se… porque é que o sistema judicial é tão lento e procrastinador? Porque é que todo o ramo ligado à construção civil não consegue dar um orçamento correto nem cumprir prazos?
– Adoro… trabalhar em instituições onde me valorizam enquanto profissional e me respeitam enquanto pessoa; começar projetos novos e vê-los crescer e ganhar forma; as espetadas de lulas com gambas d’A Toca; Ovomaltine Crunchy Cream e Surfar.
– Lembro-me tantas vezes… de andar à boleia da escola para casa e de quando tinha tempo livre.
– Desejo secretamente… que exista uma milícia que lute pelo que é justo e correto e que a União de Leiria ganhe a Liga dos Campeões.
– Tenho saudades… do tempo em que o ensino era mais respeitado e do tempo em que a figura do professor era… bem… no tempo em que existia essa figura.
– O medo que tive… e que tenho… de surfar com o mar grande e de me sentar na cadeira do dentista.
– Sinto vergonha alheia… de ter visto a União de Leiria jogar em casa e estar um estádio cheio a torcer pela equipa visitante.
– O futuro… deixa-me receoso, pela falta de empatia e pela crescente apatia do ser humano.
– Se eu encontrar… Deus vou fazer-lhe muitas perguntas.
– Prometo… ter mais tempo para mim e para os meus e continuar a lutar pelo que é mais correto, justo e íntegro.
– Tenho orgulho… da minha família, de ver a cidade de Leiria crescer culturalmente, da mágica União de Leiria, de acompanhar o crescimento dos meus alunos, quer ao nível artístico quer pessoal, e de saber que muitos deles ainda conseguem sonhar.