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Home Abertura

Jovens ‘arregaçam as mangas’ para dar cartas no empreendedorismo

Cristiana Alves por Cristiana Alves
Maio 11, 2023
em Abertura
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Jovens ‘arregaçam as mangas’ para dar cartas no empreendedorismo
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Destemidos e persistentes, Alice, Cristiana, Raquel, Beatriz e Rui não hesitaram em ‘pôr as mãos à obra’ e criar as suas próprias empresas, provando que na juventude também se pode vingar no empreendedorismo. Uns no negócio do peixe, outras nas áreas de solicitadoria e de marketing digital.

Comecemos pelo casal Beatriz Pinto e Rui Santos, que nos últimos quatro anos tem apostado no negócio do peixe. Através da inovação e da tecnologia, contrariam o decréscimo de clientes nos mercados tradicionais, levando o melhor do mar de Peniche a vários pontos da região, e não só.

A raiz da empresa, a Fishify, está no projecto final da licenciatura em Comunicação e Media, do Politécnico de Leiria, desenvolvido por Rui Santos, que previa a criação de um negócio de venda de peixe nos mercados físicos e no online.
[LER_MAIS]
Após concluir o curso percebeu que o que realmente queria era apostar no negócio do peixe. “Deveu-se a já ter familiares neste meio, ainda que de forma bastante tradicional, mas também pelo meu gosto nesta arte de ser peixeiro”, explica Rui, de 25 anos, natural de Peniche.

Beatriz Pinto, de 25 anos, natural de Vieira de Leiria, não hesitou em juntar-se ao namorado na aventura. O negócio começou em 2019 no Mercado do Bombarral, graças a poupanças pessoais. Cerca de sete meses após o início, venceram o concurso de ideias Platicemar da região do Leiria, no valor de cinco mil euros.

Alguns meses depois surge a pandemia, que acabou por fazer crescer as encomendas no online. “Durante a pandemia, houve um boom gigantesco. Para nós este foi um dos únicos efeitos positivos da pandemia”, revelam.

Hoje, além de estarem no Mercado do Bombarral de terça a domingo, estão também no Mercado da Marinha Grande às quintas, sextas e sábados, assegurando ainda entregas ao domicílio em vários pontos da região, assim como na Grande Lisboa e na Margem Sul às terças e quintas, fazendo jus ao slogan “Nunca foi tão fácil ter o mar à mesa”.

Se nos mercados encontram uma faixa etária mais velha, sobretudo entre os 60 e os 80 anos, nas entregas ao domicílio o cenário é “exactamente o oposto”, sendo a maioria dos clientes mais jovens, com idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos.

Sobre o dia-a-dia, admitem ser “um pouco caótico”. “Como somos apenas dois, nem sempre é fácil conjugar o trabalho e a nossa vida pessoal, sobretudo porque temos duas bebés pequenas que exigem muita da nossa atenção.”

Os dias, sobretudo de terça a sábado, começam sempre muito cedo, por volta das 06:00 horas, para irem até à lota buscar alguns peixes de ‘última hora’, e seguirem para os mercados.

Sobre o percurso da Fishify garantem que tem sido “fantástico”: “Com alguns percalços pelo meio, mas que foram fundamentais no nosso crescimento. Há quatro anos não imaginávamos que teríamos dois mercados, inúmeros clientes pela Grande Lisboa e arredores, e vários restaurantes e hotéis que valorizam o nosso peixe”.

Online elimina distâncias entre solicitadoras e clientes

Foi em Janeiro deste ano que as marinhenses Cristiana Silva e Raquel Sá, de 26 e 27 anos, entraram na aventura de abrir um escritório de solicitadoria na Marinha Grande. O motivo prendeu-se com o “gosto pela profissão” e por “ajudar os outros”, e pela “liberdade de trabalhar por conta própria”.

“Não foi muito pensado. Praticamente de um dia para o outro, a Raquel quis arriscar e abrir um escritório, desafiou-me a fazê-lo no meio de um congresso, tendo eu respondido logo que sim. No mesmo dia à noite fomos visitar o espaço que é hoje o nosso escritório”, conta Cristiana.

As jovens, que asseguram estar “muito felizes” com a decisão, têm conquistado clientes da Marinha Grande, Leiria, Alcobaça, Pombal, Batalha e Fátima. “Face à realidade actual, com as ferramentas que temos, as distâncias nada significam”, uma vez que, “cada vez mais, o digital é o futuro”.

“É inegável o impacto que as redes sociais têm no nosso negócio. Para além de darem a conhecer às pessoas alguns dos serviços que prestamos, podemos também partilhar conhecimento e informações úteis”, referem.

Sobre o futuro, pretendem continuar a “arregaçar as mangas”, “crescer”, “ajudar cada vez mais pessoas e, quem sabe, um dia conseguir criar oportunidades de trabalho e de estágios para jovens solicitadores”.

Alice soube “desde muito cedo” que queria a sua empresa

Nasceu numa família de empreendedoras e sempre soube que também queria criar a sua própria empresa e um projecto “que tivesse significado, e impacto na vida de outras pessoas”. Esta vontade, aliada à paixão pelo online, levou-a a criar a Halle Digital, na área do Marketing e Comunicação, em 2018.

Começou o negócio remotamente para ter um “projecto que fosse de grande flexibilidade e que se adaptasse a todas as circunstâncias”, respondendo a pedidos de qualquer parte do País.

Foi apenas quando a empresa completou três anos que Alice decidiu instalá-la no Parque Tecnológico de Óbidos, onde residia na altura. “Fez-me sentido dar pela primeira vez uma casa à Halle Digital, num pólo tecnológico onde podíamos partilhar diferentes experiências entre empresas e ter um espaço onde pudessem visitar-nos”, explica a leiriense de 27 anos.

Recentemente, face a outra mudança na sua vida pessoal, levou a empresa para os Marrazes, em Leiria. “Nestes cinco anos temos tido experiências excelentes, conhecemos e impactamos pessoas, marcas e histórias”, refere a jovem, que tem recebido “um óptimo feedback” por parte dos clientes, oriundos de Norte a Sul do País e além-fronteiras, como França, Suíça, Angola, Moçambique e Cabo Verde.

ANJE
Juventude é hoje “mais empreendedora”
O espírito empreendedor e a cultura de risco empresarial estão hoje “mais presentes nas novas gerações”, acredita o presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), Alexandre Meireles.
Apesar de não existirem dados da ANJE ou do Instituto Nacional de Estatística que revelem o número de jovens, entre os 20 e os 25 anos, que criaram empresas em Portugal nos últimos cinco anos, o presidente da associação considera que a “maior predisposição dos jovens para o empreendedorismo reflectiu-se na extraordinária evolução do nosso ecossistema de inovação, nas últimas duas décadas”.
Alexandre Meireles aponta como exemplo a existência de sete unicórnios de origem portuguesa, avaliados em mais de 36 mil milhões de euros, e os dados da Startup Hub, que revelam que existem actualmente 2236 startups e 165 incubadoras e aceleradoras a funcionar no País.
“Os jovens com formação superior, em particular, demonstram hoje uma muito maior apetência pelo empreendedorismo, conscientes que estão de que o conhecimento especializado e as competências tecno-científicas que adquirem nas universidades se adequam a modelos de negócio de base tecnológica. Por outro lado, as dificuldades de valorização profissional dos jovens pelo mercado de trabalho, mesmo os mais qualificados, tornam o empreendedorismo uma alternativa de carreira a considerar seriamente”, explica. Inteligência artificial, a internet das coisas, o big data, a realidade virtual ou aumentada, o blockchain ou a cibersegurança são, segundo o presidente da ANJE, as áreas onde os jovens mais qualificados tendem a apostar, sem esquecer a biomedicina, os materiais, o mar ou as energias.
Por seu turno, entre os jovens empreendedores menos qualificados predominam os pequenos negócios e serviços de proximidade, “com pouco valor acrescentado, baixo perfil tecnológico e escassa intensidade de inovação”.
“Os jovens que hoje abraçam a actividade empresarial têm mais mundo, mais conhecimento, mais vontade de arriscar, mais tolerância aos dissabores. São jovens, em geral, mais bem qualificados, com maior capacidade de inovação e espírito cosmopolita”, conclui.
Etiquetas: BombarralFishifyHalle DigitaljovensjuventudeLeiriaMarinha GrandeMarketing Digitalmercadosnegóciospeixeregião de Leiriasolicitadoria
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