Sustentabilidade, inovação e automatização são as actuais prioridades da Vipex, empresa familiar sediada na Marinha Grande, que este ano cumpre três décadas de actividade.
A Vipex dedica-se à injecção plástica e, em parceria com os seus clientes, co-desenvolve, industrializa e produz artigos personalizados. Desporto, electrónica, casa, produtos de hidratação e do ramo automóvel compõem o conjunto diversificado de áreas para as quais a Vipex trabalha.
Entre exportação directa (cerca de 20%) e indirecta, aproximadamente 95% da sua produção destina- se ao mercado internacional. Europa é o destino por excelência, de onde se destacam países como França, Espanha e Alemanha.
Tendo retomado os valores[LER_MAIS] que alcançava pré-pandemia, com um volume de negócios que em 2022 foi de cerca de 16 milhões de euros, a Vipex tem actualmente três grandes prioridades, refere Jorge Santos. Uma delas é assegurar a sustentabilidade (ambiental, social e da gestão do negócio); outra é continuar a trabalhar na inovação; e outra ainda é robotizar, automatizar cada vez mais os processos e os serviços.
“O nosso grande desafio são as pessoas”, realça o director-geral desta empresa, que emprega mais de uma centena de colaboradores. “Se conseguirmos ter trabalhadores satisfeitos, com os seus objectivos pessoais e profissionais alinhados com os objectivos da empresa, conseguimos ter os melhores resultados com os nossos produtos e com os prazos de entrega, satisfazendo, por esta via, também os nossos clientes”, observa Jorge Santos.
Por isso, tem sido grande o investimento da Vipex na formação, nas competências dos recursos humanos, além da aposta na tecnologia, refere o director-geral, exemplificando com um projecto que está actualmente a decorrer e que corresponde a “mais uma etapa- chave” na história da empresa.
No âmbito de um curso de doutoramento na Universidade Politécnica da Catalunha, em articulação com o Politécnico de Leiria, um investigador está a desenvolver na Vipex um produto inovador, que visa antecipar problemas e defeitos nas peças. O objectivo é reduzir rejeições, aumentar a eficiência da produção e diminuir o desperdício, com impactos positivos no meio-ambiente, congratula-se o empresário.