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Home Opinião

Quem quer ser professor?

Raquel de Sousa Silva, directora adjunta por Raquel de Sousa Silva, directora adjunta
Setembro 29, 2022
em Opinião
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O ano lectivo já começou, mas isso não significa que os alunos estejam realmente a ter as aulas.

É que, estima a Fenprof, haverá 100 mil estudantes sem todos os professores atribuídos.

A falta de docentes abrange praticamente todas as escolas do país e todas as disciplinas, embora seja mais grave nas de Informática, Físico-Química, Português, Matemática e Biologia-Geologia.

Há muito que se discute o problema da falta de professores.

Sem grandes resultados à vista.

A necessidade de andar de escola em escola para conseguir um horário completo e um salário digno é apenas um dos motivos que levaram milhares de professores a escolher outra profissão.

Que sentido faz um professor de Leiria ser colocado em Bragança e um deste concelho vir parar ao nosso?

Com que ânimo e vontade irão estes profissionais dar aulas estando longe da família e tendo em muitos casos de pagar casa na sua terra e ainda no local onde foram colocados, com salários que não esticam?

Por outro lado, são cada vez menos os jovens que enveredam pelos cursos de formação para mais tarde serem docentes.

Sabe-se que a educação é um pilar fundamental de qualquer sociedade, mas em Portugal a escola parece merecer cada vez menos atenção.

À falta de professores junta-se a falta de funcionários, edifícios sem condições e falta de equipamentos.

Há honrosas exepções, naturalmente, mas serão ainda a minoria.

Nesta edição do JORNAL DE LEIRIA entrevistámos Fernando Elias, que foi director do Agrupamento de Escolas de Colmeias durante quase 30 anos.

Como outros especialistas têm feito, alerta que “a educação precisa claramente de mais investimento público” e que “isso é uma questão de vontade política”.

O agora Conselheiro Nacional de Educação defende ainda que é preciso “tornar a profissão docente mais apelativa e criar condições” para o seu exercício. Sem carreiras “estáveis e valorizadas” dificilmente tal se conseguirá.

O último relatório Education at a Glance, divulgado recentemente pela OCDE, dá que pensar: apenas 2% dos professores do 3.º ciclo e secundário têm menos de 30 anos, percentagem que cai para 1% entre os docentes do 1.º e 2.º ciclos de escolaridade.

Se nada mudar, os próximos relatórios poderão ser ainda piores.

Etiquetas: opiniãoraquel silva
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