A comemorar três décadas de actividade, a KLC, empresa de transformação de plásticos da Marinha Grande, vive um período de crescimento e antevê um futuro cada vez mais dedicado à especialização.
Fundada em 1993, a KLC começou por se dedicar à montagem de peças plásticas, tendo vindo sempre a aumentar a complexidade dos produtos que desenvolve, explica o administrador, Pedro Colaço. Foi em 1997 que a empresa deu início à injecção de peças plásticas. E foi de resto nesta data que a KLC se mudou para as actuais instalações, que lhe permitiram aumentar fortemente a sua capacidade de produção.
A partir de 2002 passou a apostar também nos [LER_MAIS]revestimentos das peças, com grande investimento no domínio do laser e da serigrafia e de uma série de outros procedimentos cosméticos. “A partir desta altura a KLC passa a posicionar-se num grupo mais restrito de empresas que se dedicam também aos revestimentos e é isto que nos diferencia. Acrescentámos várias camadas de valor ao produto”, nota Pedro Colaço.
“Estamos na vanguarda da investigação, com quatro projectos que estão a ser realizados em parceria com as Universidades do Minho e de Coimbra, a desenvolver revestimentos que ainda não estão no mercado”, prossegue o administrador.
O universo KLC é hoje constituído por cerca de 200 colaboradores a laborar na unidade da Marinha Grande, aos quais se somam ainda as equipas das unidades de Tânger (Marrocos) e Pune (Índia), sendo que, nesta última, a fábrica resulta de uma joint venture com um grupo indiano.
A KLC tem na indústria automóvel o seu maior mercado, trabalhando também com o sector da electrónica. Exporta cerca de 30% do que produz para os Estados Unidos, México, Bulgária, Alemanha, França e Espanha, entre outros destinos, sendo que, indirectamente, quase toda a sua produção acaba por se dirigir para o mercado internacional, realça Pedro Colaço.
No ano passado, a KLC obteve um volume de negócios de cerca de 13 milhões de euros, tendo registado crescimento permanente nos últimos anos. “Nos últimos cinco anos, duplicamos a nossa facturação”, realça o responsável pela empresa.
No futuro, adianta Pedro Colaço, o objectivo é continuar a desenvolver as unidades no exterior e apostar na especialização. O propósito passa também por consolidar a unidade de Portugal, onde, em 2018 e 2019 a empresa investiu cerca de 10 milhões de euros em novos equipamentos e na internacionalização.