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Para uma pedagogia florestal em Leiria

Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria por Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria
Agosto 29, 2022
em Opinião
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São estes os elementos tradicionais do Verão português: praia, emigrantes, Algarve e incêndios.

No último mês e meio, entre a região de Leiria e o concelho de Ourém, devem ter ardido cerca de 20 mil hectares (ha), sobretudo eucaliptos da espécie Eucalyptus globulus Labill.

Aqui na região, cada hectare pode ter cerca de 1200 árvores de eucalipto.

Portanto, não será abusivo concluir que, entre Julho e Agosto, arderam 24 milhões de árvores (admitindo que fossem em terrenos cultivados).

Cada hectare tem uma produtividade próxima de 160m3.

Ao preço médio de 39 euros/m3, significa dizer que, em menos de dois meses, a região teve uma perda económica de aproximadamente 125 milhões de euros de madeira de eucalipto, sendo Portugal um País líder europeu na pasta de papel.

Esta perda económica não é contabilizada no PIB, mas é pesadamente sentida na vida do silvicultor minifundiário.

A fileira do eucalipto representa 50% das exportações de base florestal e cria cerca de 12 mil empregos.

Afinal, há ou não uma solução para este degredo nacional? Há!

O início da solução para a floresta portuguesa é a formação pedagógica dos silvicultores e um conjunto de acções pró-activas de certificação dos terrenos rurais que, posteriormente, poderá facilitar o processo de ordenamento florestal.

E quem deve promover essa pró-actividade?

O poder local (CIM, concelhos e freguesias), associações empresariais (a Nerlei, que é muito focada na indústria e na internacionalização, deveria ter uma secção dedicada à fileira florestal) e associações cívicas de carácter social e cultural (a InPulsar, por exemplo, que é muito pró-activa na vulnerabilidade social, poderia incluir as questões ambientais nos seus projectos e ter uma visão holística sobre a promoção do bem comum).

Há em Portugal dois sistemas de certificação florestal: o FSC (Forest Stewardship Council) e o PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification).

Neste exacto momento, apenas 17,8% da floresta nacional está certificada, cerca de 571 mil ha.

Na Europa, cerca de 60% da floresta está certificada.

E quais são as vantagens da certificação florestal?

São várias: aumento do rendimento/ha mediante a quantidade de madeira (mais produtividade) e valor pago pelas indústrias papeleiras, menos riscos (pragas e incêndios) e conservação ambiental; prioridade de acesso a fundos de apoio (daí a importância das associações empresariais no apoio à floresta); maior eficiência dos recursos (trabalho e capital produtivo); valorização do património; e o compromisso do silvicultor com uma gestão florestal sustentável.

Não podemos recusar a realidade de que o País está num acentuado processo de eucaliptização.

A indústria papeleira exporta mais do que o sector dos moldes e, portanto, o primeiro passo a dar para acabar com o flagelo dos incêndios e a perda económica de eucaliptos é um compromisso multidisciplinar das instituições a favor dos silvicultores minifundiários.

 

Etiquetas: Márcio Lopesopinião
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