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O Centro Social Paulo VI, da paróquia de Leiria, tem uma nova resposta: a promoção do acolhimento familiar de crianças e jovens retiradas dos seus agregados por exposição a situações de risco.
O objectivo é evitar a sua institucionalização, proporcionando-lhes, como alternativa, a integração temporária numa família, enquanto não é definido o seu projecto de vida, explicou João Paulo Pedrosa, director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, durante a sessão de apresentação da nova resposta social.
Na ocasião, o dirigente salientou que o acolhimento familiar “já existe há muitos anos na Lei”, mas tem havido “dificuldades em dar-lhe sequência”. Para contrariar esta realidade, é intenção da tutela contratualizar com instituições que façam, por um lado, a promoção desta medida de acolhimento, e, por outro, a avaliação, selecção e acompanhamento das famílias.
Uma das primeiras instituições do País envolvidas no projecto é, precisamente, o Centro Social Paulo VI, cuja nova valência dá resposta a todo o distrito.
O processo de angariação de famílias será orientado por uma equipa que integra uma assistente social, uma psicóloga e uma educadora social, que trabalhará a partir do espaço “Por uma Casa com Afecto”, localizado na rua Henrique Sommer e que foi inaugurado na semana passada.
Segundo dados divulgados na ocasião, dez famílias da região já manifestaram interesse em aderir ao projecto, sendo que três formalizaram a candidatura para acolhimento de crianças e jovens, encontrando-se a frequentar a formação inicial.
Com o objectivo de divulgar o novo serviço, o Centro Social Paulo VI promove, no dia 10 de Março, uma sessão de esclarecimento, a realizar no Seminário de Leiria, a partir das 21 horas.
De acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, no final de 2021 havia 6.369 menores em acolhimento, sendo que apenas 3,5% se encontravam em famílias.
