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Home Opinião

Não pensar nisso

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Julho 26, 2022
em Opinião
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Vocês não sei, mas eu estou farto das notícias com que a comunicação social nos mói o juízo.

Seja sobre a pandemia ou a guerra, sobre as urgências hospitalares ou sobre os incêndios e emergências climáticas elas precedem, certamente, mais uma catadupa de outras desgraças parecidas nas praias, nos campos, a seca, os cortes de energia eléctrica, a falta de professores, a falta de meios, a falta de não sei quê sempre devidamente comentada por uma quantidade de gente que pouco adianta à compressão e dimensão real do problema como não ajuda, em nada, à sua resolução.

Mesmo nos mais comedidos jornais tenho para mim que a gente que decide sobre o que se escreve e não escreve e inventa os títulos, se alcooliza com alguma frequência no meio de tanto cataclismo, terror e catástrofe.

Não é um fenómeno tradicionalmente nosso nem exclusivamente nosso, mas português se aqui há alguma coisa é o carinho com que se acolhe a ideia peregrina de que quanto mais horroroso for o assunto e dramático o seu título ou mais escabrosa a reportagem mais se vende o jornal, maior é a audiência.

Os primeiros a ter aguda consciência deste disparate são os meus amigos jornalistas.

No entanto os meus amigos jornalistas não têm peso suficiente para alterar este estado de coisas, claramente.

E embora eles sejam todos gente inteligente, informada e culta, faço questão nisso, a única coisa que fazem é lamentar como eu lamento.

Estou farto, já disse em cima, perigosamente farto e por isso todas essas barbaridades entram a cem e saem a duzentos nos cinco minutos de atenção que educadamente ainda lhes dedico por dia.

E perdem-se na nublosa do oblívio, como um flash.

Tem, de facto, os seus perigos esta atitude e, se multiplicada por um conjunto significativo de pessoas tão fartas como eu, pode facilitar, por falta de informação, a geração de realidades alternativas.

E as realidades alternativas são a especialidade dos governos em geral e dos proto-fascista em particular.

Se tiver de ser assim, assim será.

Eu, posso correr alguns riscos, mas esse não com certeza absoluta.

E assim, recheado de diagnósticos, entro oficialmente em período de não pensar nisso.

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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