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Daniela Pinheiro, natural de Leiria e investigadora do Centro de Química de Vila Real (CQ-VR), vai dinamizar uma das actividades lúdico-didáticas, que desvendam junto dos mais novos o trabalho das investigadoras da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) enquanto mulheres na ciência.
“Neste Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) leva a ciência a mais de meia centena de crianças e jovens apoiadas por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) nas cidades de Vila Real e de Peso da Régua”, anuncia hoje a universidade em nota de imprensa.
“Daniela Pinheiro e Mariana Fernandes, investigadoras do Centro de Química de Vila Real (CQ-VR), Isabel Pires e Justina Oliveira, investigadoras do Centro de Ciência Animal e Veterinária (CECAV), Sara Santos, investigadora do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), e Sílvia Afonso, investigadora do Centro de Investigação e Tecnologias Agroalimentares e Biológicas (CITAB), vão dinamizar actividades lúdico-didáticas, que desvendam o seu trabalho enquanto mulheres na ciência”, refere a instituição.
“Um dos livros que mais me influenciou na adolescência foi a biografia de Marie Curie, a primeira mulher a ganhar um prémio Nobel. Agora, tenho esta possibilidade de mostrar como os meus trabalhos de investigação estão relacionados com o dia-a-dia e poder despertar, junto dos mais novos, a curiosidade para o mundo da ciência”, refere a investigadora Mariana Fernandes.
Além de contribuir para quebrar as barreiras impostas pela desigualdade de género no que diz respeito à educação e às carreiras científicas, Sílvia Afonso quer “destacar o papel da mulher na transmissão de conhecimento científico aos mais pequeninos, de forma a criar-lhes um gosto pelas ciências e inspirá-los a querer saber sempre mais ao longo da vida”.
“Este Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência enaltece o papel cada mais relevante da mulher na ciência em Portugal e pelo mundo, no que diz respeito à produção de conhecimento científico, e permite alertar para a promoção da igualdade de direitos entre géneros”, corrobora a investigadora Sara Santos.
Observar as diferentes fases do crescimento de um feijoeiro, descobrir a anatomia de uma árvore, analisar o interior de uma cereja e participar na experiência dos caroços dançarinos é a proposta para os mais pequeninos, na Associação 31 – Infantário e Lar de Vila Real.
No Lar de Infância e Juventude Casa da Criança, em Peso da Régua, explorar-se-á como é que a criatividade potenciada pelo programa Skills4Genius influencia o desenvolvimento de jovens cientistas criativas na área das ciências do desporto.
Levar o cão Loki e um microscópio para mostrar como se investiga em Medicina Veterinária (no Lar-Escola Florinhas da Neve) ou utilizar couve roxa, limões, chocolates e água para experiências químicas (na Associação de Apoio Social O Nosso Pilar) são outros dos desafios lançados pelas investigadoras da UTAD.
