PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Do prado ao prato sem pesticidas químicos

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Julho 18, 2022
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Os pesticidas inertes ficam na superfície das plantas, podendo ser lavados antes de estas serem consumidas. Pelo contrário, os pesticidas químicos são absorvidos pelas plantas e depositam-se dentro das suas raízes, caules, folhas, flores, grãos e frutos.

As pessoas e os animais ao alimentarem-se com plantas que foram tratadas com pesticidas químicos ingerem esses pesticidas. O DDT foi primeiro pesticida químico e começou a ser usado em 1945.

Em 1962 a bióloga Rachel Carson publicou um livro que se iria tornar famoso, “A Primavera Silenciosa”, em que demonstrou as razões pelas quais os pesticidas químicos são contraproducentes e não devem ser usados, a saber:

1 – Porque as pragas tornam-se resistentes aos pesticidas químicos, obrigando ao emprego de pesticidas químicos mais fortes e em quantidades maiores.

2 – Porque matam insectos e os pássaros que controlam naturalmente as pragas.

3 – Porque matam plantas, pássaros, peixes e insectos destruindo os ecossistemas naturais.

4 –Porque são ingeridos, e acumulados, pelas pessoas ao longo da sua vida originando problemas de saúde.

A publicação deste livro, “A Primavera Silenciosa”, informou o público e levou os governos a decretar a proibição do DDT em 1970 na maior parte dos países desenvolvidos.

Depois da proibição do DDT, os cinco maiores fabricantes mundiais lançaram novos pesticidas químicos.

Criaram também um poderoso lóbi de desinformação para convencer políticos, agricultores e populações que os pesticidas químicos não são perigosos e que só é possível alimentar o mundo usando-os. E tem-no conseguido.

Actualmente na Europa gastam-se por ano doze mil milhões de Euros de pesticidas químicos!!!

No entanto todos os estudos científicos independentes (não financiados pelos fabricantes) demonstram que os pesticidas químicos estão a degradar os ecossistemas e a aumentar a incidência de doenças humanas.

Um estudo da Universidade de Coimbra, feito em 2020, detectou que as crianças portuguesas têm uma concentração elevada de pesticidas químicos (Glifosato) na urina. As populações de pássaros que se alimentam nos campos agrícolas diminuiu 18%.

As populações de insectos diminuíram 35%, o que coloca em risco a polinização das culturas agrícolas.

Para corrigir esta situação grave a União Europeia aprovou em 2020 o plano “Do Prado ao Prato” que determina uma redução da utilização de pesticidas químicos para metade até 2030.

O plano foi aprovado, mas tem sido sucessivamente adiado pela influência do lóbi dos fabricantes de pesticidas químicos e é necessário o esclarecimento e a participação dos cidadãos europeus para o concretizar. 

Etiquetas: João Marques CruzLeiriaopinião
Previous Post

Saúde: direito ou questão de fé

Próxima publicação

3 reflexões sobre a actualidade

Próxima publicação

3 reflexões sobre a actualidade

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.