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Música | A cultura que transforma

Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records por Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records
Julho 7, 2022
em Opinião
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Música | A cultura que transforma
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No final de 2020, no seio da cooperativa que gere a Omnichord, escrevemos algumas frases para definir o caminho para onde queríamos seguir. Para não nos esquecermos tão cedo estampamos o texto nas costas das camisolas que queremos vestir. “A cultura tem que ter e criar memórias, tem que ter e envolver pessoas, tem que nos desafiar a conhecer, a saber pensar e a saber escolher, junta-nos, transforma-nos, lembra-nos o que fomos e mostra-nos o que podemos ser”.

Ano e meio depois, ao sabor desse mote, esta tropa de gente maravilhosa gravou um disco, um videoclip e um documentário com os 5ª Punkada, montou um ciclo de residências artísticas de cocriação junto à aldeia das Fontes, levou o Mapas por dez territórios desse centro do país menos conhecido, montou o A Música Dá Trabalho por uma dúzia de escolas, lançou o Capítulo, repensou o Nascentes para um formato com público onde a aldeia é a principal protagonista, estuda e documenta o impacto territorial que iniciativas culturais proporcionam no Identidade Cultural e prepara mais uma série de iniciativas que estão prestes a ser anunciadas.

Pelo meio a música, as edições e os concertos foram retomando ritmo, as colaborações com artes performativas e artes visuais aumentam, as equipas desdobraram-se para apoiar outros projetos e iniciativas e o esforço quase utópico de poder reter talento de jovens criativos com contratos de trabalho mostra-se, mesmo numa situação pandémica, difícil, mas possível.

Mas esta equipa nunca se prende com o que fez e está sempre a desafiar-se a mais e esta última semana foi particularmente difícil. Há já muito tempo que não sentia tanto o corpo a exigir-me umas largas horas no estado horizontal e vegetativo porque o ritmo (que por norma já é intenso qb) foi avassalador. A Surma tinha datas em França e Inglaterra em dois dias seguidos no pico do caos nos aeroportos, a primeira edição do Nascentes estava a ser extremamente exigente, parte da equipa que ainda estava exausta e a fechar o trabalho de produção para mais uma edição memorável d´A Porta, davam-se os últimos retoques em dois livros a serem publicados nas próximas semanas, avançava-se na pré-produção de ações maiores que arrancam já no mês de Julho, desenhava-se uma candidatura que parecia não ter fim com um plano detalhado e fundamentado para 2023 e 2024…

Com um esforço sobre humano da equipa e com a colaboração de tanta gente que se juntou e deu tudo o que tinha para ajudar tudo se conseguiu, provando que, aconteça o que acontecer, estamos decididos a levar por diante o mote a que nos propusemos e estamos cada vez mais bem acompanhados.

Fica-nos a imagem dos rostos de felicidade de quem participou e visitou a aldeia das Fontes nos últimos dias, o rosto cansado e emocionado de todos os incansáveis residentes que tiraram férias e construíram uma celebração comunitária memorável.

Ontem estávamos todos de rastos, felizes, mas de rastos. Caí redondo, fechei os olhos e senti-me a caminhar na estrada das camarinhas e entrar no caminho da Nascente, em paz, onde, quando quer que vá, de olhos abertos ou fechados, o tempo congela e a natureza me mostra o Norte. Ali, onde mais uma vez a cultura nos juntou, transformou, nos lembrou o que fomos e nos mostrou o que podemos ser.

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