PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Os médicos que nos faltam

Raquel de Sousa Silva, directora adjunta por Raquel de Sousa Silva, directora adjunta
Junho 16, 2022
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O problema não é novo, infelizmente, mas nunca é de mais falar sobre ele, apesar de sabermos que nem por isso será resolvido.

A falta de médicos, seja nos cuidados de saúde primários seja nos hospitais, é um cenário que se repete ano após ano, para nosso infortúnio.

Os centros de saúde deviam ser o local privilegiado ao qual se recorre quando surge um problema.

Mas mesmo tendo a sorte de ter médico de família – não nos esqueçamos que há milhares de portugueses que não o têm – nem sempre conseguimos resolver a situação.

Uma simples amigdalite pode, no pior cenário, obrigar-nos a ir à urgência hospitalar, o que naturalmente ninguém deseja.

É que as Unidades de Saúde Familiar e centros de saúde não funcionam aos domingos e feriados.

Certo é que, mesmo que funcionassem, provavelmente não teriam os médicos necessários para assegurar as consultas.

Soube-se esta terça-feira que as urgências de ginecologia/obstetrícia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, iriam estar encerradas entre as 20 horas desse dia e as 8 da manhã de ontem.

Já na semana passada tinham estado fechadas devido à falta de pessoal médico.

Anteontem ficou igualmente a saber-se que o Ministério Público instaurou um inquérito à morte de um bebé no Hospital das Caldas da Rainha, ocorrida na quarta-feira da semana passada, quando a urgência de obstetrícia se encontrava encerrada, alegadamente por falta de obstetras.

Embora o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste tenha, em comunicado divulgado sexta-feira, considerado “prematuro estabelecer qualquer relação de causa-efeito entre o encerramento da urgência obstétrica e o referido episódio”, não é exagerado supor que se houvesse médicos na urgência o desfecho poderia ter sido bem diferente.

Luís Graça, antigo director de obstetrícia do Hospital de Santa Maria, defende, entre outras medidas, que após terminarem o internato da especialidade, os médicos deviam ser obrigados a permanecer “dois ou três anos” no Serviço Nacional de Saúde.

Obrigar poderá não ser a solução, pelo menos a longo prazo.

Se o SNS não oferecer aos médicos perspectivas de carreira e salários atractivos, dificilmente o cenário mudará.

Etiquetas: opiniãoraquel silva
Previous Post

Ser e não ser

Próxima publicação

“Livrai-nos das espingardas e dos suicídios dos pais”*

Próxima publicação

“Livrai-nos das espingardas e dos suicídios dos pais”*

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.