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Home Opinião

Geografia dos unicórnios II

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Junho 6, 2022
em Opinião
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No final do século XIX, Alfred Marshall cunhou a noção de “economias de aglomeração” (que associamos a clusters).

Marshall descreveu o fenómeno em que, quando uma região ganha uma posição de relevo, cada atividade adicional é atraída para o mesmo local por rendimentos crescentes (cada nova empresa tem mais vantagem em localizar-se neste ponto geográfico).

É mais fácil fazer negócios e recrutar quando os fornecedores, clientes e pools de talentos estão próximos.

As ideias fluem mais facilmente quando os colaboradores e funcionários de empresas concorrentes frequentam os mesmos bares (e, para já, a ascensão do trabalho remoto não parece ter quebrado essa lógica).

O primeiro fator crítico para um cluster de sucesso é a existência de uma pool de talentos (por exemplo, Silicon Valley, Tel Aviv, Londres, entre outras, têm universidades de topo que fornecem talentos).

No entanto, o talento por si só não é suficiente – a cultura também é importante.

Veja-se o caso de Tóquio que, apesar da sua dimensão, tem tido dificuldades para criar um “hub” de startups (a predominância de conglomerados japoneses, muito avessos ao risco e com gestão conservadora, parece ser parte da razão).

Isto sugere-nos o segundo fator crítico: abertura para pessoas e ideias.

Os migrantes são um grupo desproporcionalmente empreendedor.

Cerca de 60% das empresas de tecnologia mais valiosas dos EUA foram iniciadas por imigrantes.

Centros europeus como Berlim, Londres e Paris têm grandes populações de imigrantes. Bangalore ilustra como o talento e a abertura se combinam para criar a magia das startups.

O gosto da cidade pela tecnologia de ponta remonta a 1905, quando o marajá local desviou um fornecimento de energia hidroelétrica, criando a primeira cidade da Ásia com eletricidade.

Quatro anos depois construiu o Indian Institute of Science, hoje uma das universidades com maior prestígio no país.

Os migrantes representam mais da metade de sua população, que está conectada ao mundo há muito tempo – em 1985, a Texas Instruments escolheu a cidade para fixar o seu primeiro escritório regional.

Quando a economia da Índia “abriu”, em 1991, a cidade era o lugar natural para empresas e capitais estrangeiros se fixarem.

O que nos leva ao terceiro ingrediente: a presença de capital de risco.

Para uma empresa prosperar, ela precisa de financiadores que entendam o ecossistema e estejam dispostos a alimentá-lo.

Podem ser ex-fundadores de startups que, na geração seguinte, se tornam investidores-anjo, ou sociedades de capital de risco.

A questão é se será possível replicar esta dinâmica em Leiria?

Cada vez mais a cidade atrai migrantes e o talento parece mais disponível (embora ainda insuficiente).

A cultura é (apenas) parcialmente aberta, mas propensa ao risco (dada a história da cidade).

Por outro lado, se o “capital de semente” tem prosperado em Portugal, os investidores de Leiria procuram ainda investimentos mais tradicionais.

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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