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Home Opinião

Gatos e lebres

Carina João Oliveira, CEO da Insignare por Carina João Oliveira, CEO da Insignare
Maio 13, 2022
em Opinião
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A vontade de que sejamos todos verdes e sustentáveis está espelhada em parangonas um pouco por todo o lado.

Até ao absurdo. As modas são assim.

Como se bastasse adequar o qualificativo e imediatamente a transformação ocorresse.

Receio estarmos apenas inundados de autênticas operações de marketing e publicidade onde o consumidor apanha gatos e lebres.

A mesma embalagem plástica de amaciador da roupa, agora tem um rótulo expressivo: “feita com plástico recolhido nos oceanos”…

É mesmo? Por pouco mais de 3 euros o consumidor tem direito a uma escolha com consciência pelo planeta. Ou comprará gato por lebre?

Não haverá hábito mais português do que tomar um cafezinho.

Mas passou a pecado mortal fazê-lo em copo de plástico, substituindo-o por copo de papel (ainda que revestido de película plástica para impermeabilização do mesmo).

Diminuímos a quantidade de lixo/resíduos? Não.

Fizemos uma substituição simples de uma coisa por outra, sendo que o plástico poderia ser reciclado nos sistemas que temos e o papel com película não.

Ambas são más soluções do ponto de vista ambiental, sobretudo quando enchem os mesmos contentores de lixo.

E é aí que está o gato…

Não somos mais eco-friendly (amigos do ambiente) por bebermos um sumo de pacote que vem em pack de papel impermeabilizado onde consta um autocolante a dizer Green, embrulhado em plástico, com a palhinha de papel também envolvida em plástico.

Há dias lia as inscrições sobre a “nova” embalagem de uma sobejamente conhecida marca de sumos “naturais”.

Quase 90% do espaço da embalagem eram palavras de ordem sobre a garantia de redução de emissões (pela embalagem?) e a pegada ecológica da mesma, e não menos importante, as origens da floresta gerida de forma sustentável de onde vinha o papel que a compunha. Notável.

Lixo, lixo, resíduos e mais resíduos. Alguém compra o sumo pela embalagem ou fica com melhor de consciência ao ler estas inscrições?

Melhor ainda: alguém sabe se isto é mesmo assim? Gostaríamos todos de acreditar que sim.

A quantidade continua a ser a questão.

Substituir um descartável por outro descartável é continuar o problema, nalguns casos agravá-lo, porque a sustentabilidade não vem do material com que o descartamos, mas sim do uso que é feito do mesmo.

Esta agenda do “verde sustentável” mais parece uma venda encapotada, das mesmas coisas de sempre mas agora com outro nome.

Chegou o bom tempo, numa primavera com calor de verão, com esplanadas e cervejas que a pandemia andou a adiar e agora são inevitáveis, e para além de pensar onde vamos beber um copo, vale a pena começar a pensar no material desse mesmo copo…

A opção pelo sustentável tem que ser encarada de frente, pensando e reflectindo sobre toda a cadeia de valor, do material e seu processo, ao uso que fazemos dele.

Vale a pena pensar nisto.

 

Etiquetas: Carina João Oliveiraopinião
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