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Home Opinião

A fertilidade dos nossos solos ou os fertilizantes de Putin?

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Maio 8, 2022
em Opinião
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A agricultura produz alimentos a partir da fertilidade do solo.

As técnicas agrícolas cultivam o solo de modo a desenvolver as bactérias, os fungos e os outros organismos que nele vivem e que têm a capacidade de transformar a terra nos nutrientes de que as plantas se alimentam.

A agricultura também melhora fertilidade do solo incorporando-lhe plantas, matos e estrumes curtidos dos animais.

A partir da década de 1960, com a invenção dos fertilizantes químicos, a agricultura tem vindo a ser substituída pela agroquímica.

O método de produção da agroquímica dispensa os organismos e a fertilidade do solo porque neste método as plantas são alimentadas com fertilizantes químicos.

Aliás, os fertilizantes químicos matam as bactérias, os fungos e outros organismos do solo provocando a sua desertificação. A agroquímica, ao usar fertilizantes e pesticidas, polui o solo e a água e mata a biodiversidade dos ecossistemas naturais.

Várias personalidades e instituições, como a ONU, têm vindo desmentir o mito criado de que “só com a agroquímica se consegue alimentar o mundo” e a alertar que a agricultura é na realidade o único método sustentável e seguro para alimentar a população mundial.

No entanto, apesar destes alertas, cada vez mais alimentos são produzidos pelo método agroquímico.

Os fertilizantes químicos são feitos de gás natural.

Hoje, 50% dos alimentos produzidos no mundo, e 90% dos produzidos na União Europeia, são feitos com fertilizantes químicos, ou seja, são feitos de gás natural.

A Rússia é o maior exportador mundial de gás natural, de fertilizantes e de trigo, controlando assim uma parte importante da alimentação mundial.

São as exportações de gás e de fertilizantes da Rússia que mantêm a capacidade de produção agroquímica da Europa, e de boa parte do mundo.

A política da União Europeia chamada “Do Prado ao Prato” tem como objectivo promover a agricultura sem fertilizantes e sem pesticidas.

A Europa só terá segurança alimentar e sustentabilidade ambiental se fizer uma agricultura que cultiva a fertilidade dos seus solos em vez de uma fazer uma agroquímica dependente do gás e dos fertilizantes químicos de Putin.

 

Etiquetas: João Marques da Cruzopinião
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