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Home Opinião

A guerra pelo poder

Iris Gomes, especialista em Orçamento e Finanças Públicas por Iris Gomes, especialista em Orçamento e Finanças Públicas
Março 14, 2022
em Opinião
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“A guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram”
Paul Valéry

Num momento em que tudo parecia encaminhado para virarmos a página, eis que uma operação especial troca as voltas à história.

No próspero Ocidente, passámos a fazer de conta que a guerra é um elemento anómalo na vida moderna, já que parecia ter sido erradicada tão completamente da nossa vivência quotidiana como a poliomielite.

Ao longo da história, a maior parte das guerras foram travadas por causa de recursos e muitas vezes provocadas pela escassez desses mesmos recursos.

A escalada da guerra na Ucrânia é uma catástrofe em termos políticos, sociais, humanitários, geoestratégicos, financeiros e económicos.

O Fundo Monetário Internacional veio alertar que as sanções adotadas contra a Rússia “terão também um impacto substancial na economia global e nos mercados financeiros, com efeitos colaterais para outros países”.

Na nossa marcha errática ao longo do percurso da história económica, habituamo-nos a desaires, mas olhamos para eles como temporários e esperamos recuperações elásticas e nos mercados globais prevalece a ideia de que o crescimento económico nos salvará de qualquer coisa e de tudo.

Antes dos combustíveis fósseis, desde há 500 anos que ninguém vivia melhor que os pais, os avós, os seus antepassados, mas no Ocidente tendemos a acreditar que inventámos uma maneira para sair desse interminável mundo de soma zero, de busca e recolha de recursos.

Os economistas preconizadores do “capitalismo fóssil” defendem que a espécie humana, sobretudo nas últimas décadas, transpôs essa estagnação graças à maravilhosa obra do tempo e do peso geológico, o petróleo, que está no nível mais alto desde a crise de 2008, e custa agora 139 dólares por barril.

Enquanto o conflito durar, os preços vão continuar a subir e a pressão inflacionista irá obrigar os bancos centrais mundiais a aumentar as taxas de juro.

O que vem aí não é uma Grande Recessão ou Grande Depressão, a reedição do New Deal não está ao virar da esquina e não existe um Plano Marshall pronto a usar.

O conflito político-militar Rússia-Ucrânia veio acelerar em primeiro lugar a tendência para a estagnação económica global que em algumas regiões (incluindo Portugal) terá a expressão de recessão permanente e, em segundo lugar, punir os pobres de uma forma muito mais dura do que os ricos, evidenciando uma desigualdade de rendimentos cada vez mais profunda.

“Não acredito que a culpa da guerra seja só dos governantes e capitalistas. Não, o homem da rua também tem a sua culpa, pois não se revolta”
Anne Frank

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Iris Gomesopinião
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