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Home Opinião

A ressaca da noite eleitoral

Iris Gomes, especialista em Orçamento e Finanças Públicas por Iris Gomes, especialista em Orçamento e Finanças Públicas
Fevereiro 5, 2022
em Opinião
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“A máquina política triunfa porque é uma minoria unida que atua contra uma maioria dividida” – Will Durant

No passado domingo, os partidos foram a votos e os portugueses decidiram conceder ao Partido Socialista a maioria absoluta na Assembleia da República.

De acordo com os resultados globais, as legislativas foram ganhas pelo PS com 41,68% dos votos e 117 deputados eleitos, sendo o PSD o segundo partido mais votado, com 27,80% dos votos e 76 deputados, faltando ainda apurar os resultados dos círculos da Europa e Fora da Europa.

A taxa de abstenção foi de 42,04%, o que denota mais uma vez o alheamento dos portugueses para com a política, a falta de eficácia das respetivas campanhas eleitorais em cativar os votantes, a descrença do povo no sistema representativo democrático e obviamente o fraco envolvimento da sociedade civil na tomada de decisões.

O claro vencedor da noite foi o atual e futuro primeiro-ministro, que após seis anos de governação alcança uma maioria absoluta à custa dos erros crassos cometidos pelos antigos parceiros de geringonça, enquanto o Chega e a Iniciativa Liberal ganham um novo fôlego e confiança no Parlamento.

Os derrotados da noite eleitoral são muitos, o que exige uma reflexão profunda e séria no seio dos próprios partidos, o PSD não é visto como uma alternativa de Governo, o BE caminha para o típico espaço que lhe pertence, assim como o PCP, que sobrevive à custa da longevidade do seu eleitorado, quanto ao CDS e ao PAN as certidões de óbito estão praticamente assinadas.

O voto à esquerda e no socialismo, para além de ser um sinal claro de validação governativa dos últimos anos, representa também o temor da população na mudança e a dependência social que existe face ao Estado a nível de subsídios, rendimentos e outras prestações.

A questão é que Portugal necessita de um novo rumo, de se reerguer, de se reconstruir e ultrapassar o stress pós-pandemia, com a ajuda da Europa teremos (mais) uma oportunidade de traçar um futuro para as novas gerações.

Dar o salto para o próximo capítulo depende inevitavelmente do contexto político que com o cenário de maioria absoluta irá permitir ao novo Governo com estabilidade, serenidade e relativa margem de manobra implementar as medidas governativas necessárias ao pós-Covid.

Sendo certo que a tensão na Ucrânia, os riscos iminentes a nível de geopolítica europeia, a ameaça do aumento das taxas de juro associada à inflação e a alteração política monetária constituem desafios que comprometem o futuro crescimento nacional.

“Se a liberdade e a democracia não são termos equivalentes mas são complementares, sem liberdade, a democracia é despotismo e a democracia sem a liberdade é uma ilusão” – Octavio Paz

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Iris Gomesopinião
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