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Home Opinião

Zero

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Fevereiro 1, 2022
em Opinião
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O JORNAL DE LEIRIA publicou a semana passada um artigo onde recolhia a opinião de quatro pessoas directamente implicadas na criação artística e um editorial que assinalava o facto de as forças partidárias concorrentes no distrito às eleições legislativas nada terem a dizer sobre a cultura, ou se quiserem e para ser mais exacto, a única referência a “cultura” na sua lista de prioridades é à dos suínos.

Aliás, é sempre bonito de ler coisas assim como aquelas que os cabeças de lista priorizam como grandes problemas a enfrentar no distrito, são todas muito boas e ficam sempre bem em qualquer lado.

Daí até ficar minimamente surpreso por os nossos futuros deputados não ligarem nada à Cultura vai uma distância astronómica.

Fazem exatamente como os outros que lá estiveram e que fizeram como os outros que já lá tinham estado e por aí fora em linha recta até onde quiserem.

A maneira mais fácil de resolver isto é dizer que eles, os candidatos, reflectem as prioridades do “povo” e, não ligando o “povo” à cultura não há nada a fazer.

O “povo” está é preocupado com os comboios e os aviões, a cultura não lhe interessa para nada.

O “povo”, no fundo, é assim todo meio parvo, inculto e analfabeto ou, pior, educado e com a mania que é culto.

E portanto a política que tão bem lê a realidade, não tem outro remédio se não vergar-se ao “povo”. É bem feito.

Eu vejo isto ao contrário.

A cultura não é, nem nunca foi, uma prioridade a levar ao Parlamento e traduzir em políticas culturais bem estruturadas, claras e eficazes porque os políticos são incapazes de a pensar como factor estruturante das sociedades proativas, críticas e participativas.

Mesmo que retiremos da equação aqueles que não devem nada à inteligência e deixemos ficar só os que mergulhados na necessidade irracional de responder no presente ao presente, vemos que perdem também eles a capacidade de pensar, quanto mais pensar cultura.

Outra coisa que faz escola é reduzir a cultura à criação e consumo de objectos artísticos.

Assim é possível iludir a falta de pensamento com decretos e percentagens.

Convém porque a cultura na sua enorme diversidade existe.

E, olhando bem, é mesmo um grande mistério.

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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