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Home Opinião

Não, não e não, em tal coisa eu nem quero acreditar!

Amélia do Vale, professora por Amélia do Vale, professora
Janeiro 29, 2022
em Opinião
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Estava eu a organizar a minha bancada para cozinhar um bolo quando dei pela falta do salazar!

Fui buscá-lo, pois essa ferramenta, tão bem concebida para tudo rapar, é essencial para contrariar o desperdício dos ingredientes.

Ingredientes hoje baratuchos, mas bem mais caros na altura em que, com o nome de salazar, foi batizado o dito objeto.

Ora, como só os que não eram pobres faziam bolos, deduzo que até terão sido esses a apadrinhar de salazar o instrumento, tal era a semelhança que sentiam entre a eficaz rapadura feita pelo dito e a rapadura que nas suas vidas e rendimentos o ditador Salazar lhes andava a fazer!

E é um facto! Salazar e os seus “herdeiros” raparam tudo!

Não só raparam a dignidade a muitos de nós como também raparam, a muitos dos mais abastados, a vontade de possuírem um conhecimento que os impediria de apenas agirem e se comportarem como cruéis exploradores dos seus assalariados!

Salazar e as suas políticas, a todos esses, apenas lhes deixou incrustada na mente dos seus corpos uma sujidade feita de múltiplos medos: o medo de se sentirem sem um “senhor” a quem obedecer; o medo de se sentirem livres e por isso responsáveis pela condução das suas vidas; o medo do socialismo, o medo de perderem os seus “feudos” e as inerentes regalias!

Confesso que as consequências desses medos para mim surgiram “clarinhas como a água” logo nos resultados das primeiras eleições livres.

É que não fossem esses medos e como se justificaria que gente que se sentia explorada e maltratada tivesse decidido votar nos partidos apoiados pelos seus maltratantes e exploradores?

Se não, como se compreenderia que gente que se desunhava para poupar dinheiro, não fosse uma doença aparecer e com ela a necessidade de pagar os serviços de um médico ou de um internamento num hospital, desse o seu voto aos partidos que votaram contra a chamada “lei Arnaut” por causa de no seu texto estar consagrado que o Serviço Nacional de Saúde teria de ser “universal e gratuito”!

Entretanto, os nossos dias chegaram e também por responsabilidade de uma escola, ainda mais preocupada em formatar do que em formar cidadãos, muitos continuam a dar o seu voto sem previamente fazerem uma análise crítica às diferentes formas de governar o país, propostas pelos partidos.

Alguns com resquícios nas suas mentes das sujas incrustações que o salazarismo lhes deixou, outros sem qualquer ideia sobre o assunto ou em muitos casos, tentando ser como aquele que cheio de sucesso admiram e por isso o imitam na sua preferência partidária, deixam que essa tola partidarite se entranhe nas suas mentes e se sobreponha aos seus reais interesses!

Pela minha parte estou curiosa. Será que explorados e exploradores votarão nos mesmos partidos? Será que novos e velhos, com ordenados e pensões miseráveis se estão nas tintas para que o SNS deixe de ser tendencialmente gratuito?

Será que o rapador de ideias continua, em democracia, ainda a fazer das suas?

Não, não e não, em tal coisa eu nem quero acreditar!

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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