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Home Opinião

Leiria, mais cidade menos carros

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Janeiro 23, 2022
em Opinião
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O carro dá-nos uma grande liberdade de deslocação, permite-nos circular dentro de um espaço privado em pleno espaço público, está enraizado na nossa cultura e terá sempre o seu papel na mobilidade da cidade.

No entanto, as ruas e os estacionamentos das cidades, com excepção dos que vemos nos anúncios de carros, tendem a ficar cada vez mais congestionados tornando o carro cada vez mais lento e mais caro.

A presença excessiva do carro na cidade mata a vida urbana, congestiona o trânsito, polui o ar, provoca acidentes e cria enormes despesas em combustíveis.

Não é por acaso que as cidades com melhor qualidade de vida investem em reduzir a presença do carro.

No concelho de Leiria o carro ocupa a maior parte do espaço público urbano.

Veja-se por exemplo, a Av. Marquês de Pombal que apesar de estar no centro da cidade tem oito faixas de circulação e estacionamento e um separador central como se fosse uma via rápida.

Vejam-se as muitas ruas com faixas de rodagem inutilmente largas e com passeios exíguos.

Vejam-se os centros das aldeias como os das Cortes, Marrazes, Ortigosa e muitos outros, em que as pessoas que circulam a pé têm que se chegar às paredes para que os carros passem depressa e à vontade.

No concelho de Leiria a mobilidade das pessoas depende sobretudo do carro e, restringi-lo, mesmo que seja para diminuir o trânsito ou reconquistar espaço público urbano, é muito mal aceite.

Ainda recentemente a remodelação da Av. Nossa Senhora de Fátima, que criou um espaço pedonal e ciclável com a retirada de uma faixa de rodagem, gerou uma grande contestação.

Para reduzir a dependência do carro, Leiria terá que investir num sistema de mobilidade que consiga concorrer com o carro.

É preciso que uma parte significativa das pessoas passe a preferir com frequência deslocar-se de autocarro, de bicicleta ou a pé porque se tornou mais rápido, mais cómodo, mais seguro e mais barato do que de carro.

Só então será possível restringir o carro para melhorar o trânsito e conquistar em todo o concelho espaços públicos seguros, confortáveis, com árvores, esplanadas, lojas de rua, acontecimentos culturais, crianças a brincar na rua, pessoas a interagir e a deslocarem-se a pé ou de bicicleta.

Leiria, para se manter no campeonato das cidades com melhor qualidade de vida, terá de investir em mais cidade e menos carros.

 

Etiquetas: João Marques da Cruzopinião
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